Na última quinta-feira (28), o ministério da cidadania disse para a TV Globo, que quer começar a pagar o Auxílio Brasil, programa substituto do Bolsa Família, já no mês de novembro. Em suma, a intenção é seguir com o mesmo calendário do Bolsa Família.

Entretanto, ao invés de pagar o valor prometido de R$ 400, neste primeiro mês, o Auxílio Brasil deve dar um reajuste de 20% sobre os valores que vinham sendo pagos durante o ano. O calendário do Bolsa Família estima que as parcelas sejam depositadas entre os dias 17 e 30 de novembro, a depender do dígito final do NIS do beneficiário.

Segundo as informações do governo, no mês de novembro, ainda não será possível pagar a complementação temporária que elevará todos os benefícios, para no mínimo, R$ 400 por família. Esse reajuste só deve acontecer no mês de dezembro, conforme aponta o Executivo.

Governo adia para dezembro valor mínimo de R$ 400 do Auxílio Brasil

O ministério afirmou ainda à TV Globo, que no mês de dezembro, pagará o valor retroativo da complementação que deveria ser efetuada em novembro. Em suma, para uma família que ganha os R$ 200 de Bolsa Família, por exemplo, o pagamento deve ocorrer da seguinte forma:

  • Em novembro: R$ 240 (valor atual de R$ 200 + 20%);
  • Dezembro: R$ 560 (R$ 240 de Auxílio Brasil + R$ 160 para alcançar o valor mínimo + R$ 160 para complementar a parcela de novembro).

PEC dos Precatórios

Ademais, o ministério da cidadania diz que para seguir o planejamento acima, o governo precisa que o Congresso aprove até o fim de novembro, a proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios. Em suma, o texto permite que o governo adie o pagamento de dívidas judiciais.

Com isso, o governo pode destinar mais dinheiro para o Auxílio Brasil. Ademais, a pasta diz que tem uma "margem de segurança" caso essa votação não ocorra, já que a parcela com as duas complementações previstas só deve começar a ser paga na segunda semana de dezembro, a partir do dia 10.