Por conta da pressão política, o auxílio emergencial pode ter o seu pagamento estendido até o mês de abril ou maio. Em suma, vários órgãos estudam a ampliação do benefício. Inclusive, uma das propostas prevê o pagamento decrescente, que siga até abril ou maio.

De acordo com o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, "No formato de um auxílio emergencial, a gente tem fortes restrições ao desenho que está sendo proposto. Sendo assim, se o pagamento do Auxílio Emergencial permanecer, dificilmente ele vai seguir com o mesmo valor que é pago atualmente".

Valores atuais do auxílio emergencial

Atualmente, o auxílio emergencial conta com valores que variam de acordo com a composição da família. Sendo assim, para a pessoa que mora sozinha, o valor do auxílio é de R$ 150. Já para a família com mais de um integrante, recebe R$ 250. Por fim, para as famílias de mais de um integrante, e com mãe chefe de família, o valor do auxílio emergencial é de R$ 375.

A prorrogação do auxílio emergencial é defendida pelo ministro da Cidadania, João Roma. Entretanto, há um impasse criado no Ministério da Economia, que não aprova a medida. Ademais, a nova rodada poderia ser paga através do crédito extraordinário fora do teto de gastos. A prorrogação do auxílio emergencial tem o apoio do Congresso.

Auxílio emergencial e Auxílio Brasil

A intenção inicial do governo federal era começar os pagamento do Auxílio Brasil, ainda em novembro. Esse início deveria acontecer, a partir do momento em que o auxílio emergencial deixa de existir.

Em suma, o calendário do auxílio emergencial estima os pagamentos até outubro, e saques até o mês de novembro. O auxílio Brasil deveria ser lançado na sequência com pagamento de pelo menos, R$ 300, segundo o presidente Jair Bolsonaro.

Entretanto, para financiar o Auxílio Brasil ainda em 2021, o governo deve indicar uma fonte de recursos. Dentre as possibilidades, estaria o dinheiro que não seria usado imediatamente com o parcelamento dos precatórios, ou então, os valores a mais com a taxação dos dividendos. Porém, ambas as medidas seguem paradas no Congresso para análise. Sendo assim, não se sabe quando de fato devem ser votadas.

Vale ressaltar, que o governo precisa correr contra o tempo se deseja estabelecer o Auxílio Brasil, no lugar do Auxílio Emergencial, ainda neste mandato. É dito isso, porque em ano eleitoral, neste caso, em 2022, a reformulação do Bolsa Família é ilegal. Em suma, a lei estima que não é possível fazer mudanças em programas sociais ou doações, no ano eleitoral. Isso porque, a medida poderia influenciar a população, a votar nesse candidato.