Nos últimos anos, os avanços tecnológicos deixaram, por incrível que pareça, as pessoas ainda mais vulneráveis a fraudes, golpes e a vazamento de dados particulares e sigilosos. Com isso, as empresas, e mais especificamente as instituições financeiras, tem tomado seguidas atitudes para blindar os dados pessoais de seus clientes, melhorando seus sistemas de segurança e os processos eletrônicos.

Pensando nisso, uma das instituições financeiras mais "jovens" do Brasil, o Nubank, anunciou nos últimos dias uma mudança na política de privacidade. A partir de agora, os termos incluem uma cláusula adicional, onde o cliente autoriza a fintech a compartilhar os seus dados pessoais e financeiros com a polícia e outras instituições autorizadas pelo Banco Central a fim de investigar possíveis fraudes no cartão de crédito e na Nuconta (nome dado à conta no banco).

Vale lembrar que o Nubank está enviando e-mails para seus clientes, com o objetivo de avisar das novas mudanças no sistema de privacidade do banco:

"Com essa atualização, em casos de suspeita de fraude, podemos compartilhar algumas informações suas com instituições financeiras e também com autoridades policiais, com o objetivo de ajudar a combater essas atividades criminosas", explica o Nubank no e-mail.

Nubank tomou nova medida para evitar fraudes envolvendo seus clientes. (Foto:Reprodução)
Nubank tomou nova medida para evitar fraudes envolvendo seus clientes. (Foto:Reprodução)

Justamente por ser um dos pioneiros que tem as operações eletrônicas como base, o Nubank, há vários anos, vem criando processos inovadores neste setor, que visam melhorar a privacidade dos dados pessoais e financeiros de seus clientes. No ano de 2017, por exemplo, a fintech mudou os termos de privacidade, onde uma das cláusulas incluía a permissão da localização do celular. Dessa forma, é possível detectar se o cliente está no mesmo lugar onde foi feita uma compra.

Este ano, o Nubank entrou na lista das 6 maiores instituições financeiras do Brasil, ultrapassando a marca de 20 milhões de clientes, incluindo a conta digital e o cartão de crédito sem anuidade. O grande crescimento da fintech a colocou na mira dos golpistas, que geralmente utilizam as redes sociais, como Facebook, Instagram e Whatsapp.