A Embraer (EMBR3), fabricante de aeronaves informou na manhã da última quarta-feira, 9 de março, que suspendeu o fornecimento de peças, de manutenção e de suporte técnico para os clientes da Rússia, Belarus e a certas regiões da Ucrânia "em cumprimento às sanções impostas pelas leis das jurisdições".

Ademais, a Embraer disse em nota, que não houve uma preocupação imediata com a disponibilidade de titânio, bastante fornecido pela Rússia, em sua cadeia de suprimentos, "tendo em vista a forte posição de seus estoques no momento, bem como a existência de contratos de fornecimento desse material com empresas em outros países".

Ademais, a companhia afirmou que vai seguir monitorando a sua cadeia de suprimentos, bem como a procura por fontes alternativas de fornecimento de titânio.

Diversas empresas já cortaram as relações com a Rússia

Desde que iniciou uma invasão na Ucrânia, a Rússia, o país agressor, começou a sofrer várias sanções econômicas. Além das sanções aplicadas por países e organizações internacionais, o setor privado também tem condenado a atitude da Rússia.

Em suma, as grandes multinacionais ocidentais de diversos setores encerraram as suas operações locais. Ou seja, elas interromperam as negociações com as companhias russas, assim como anunciaram a retirada de investimentos diretos no país.

Exemplo disso, são as empresas como a Shell, e BP, que largaram os negócios bilionários na Rússia. Ou ainda, as poderosas Volvo, Apple, Disney, Samsung, Visa e Mastercard, MSC e Maersk, que suspenderam as suas atividades.

Outras empresas que também suspenderam as suas atividades em solo russo, são a Nokia, Meta, Youtube, Twitter, Microsoft, Shell, Renault, BMW, Ford, Adidas, UEFA, Ups, FedEx e DHL.

Por fim, a saída das empresas coloca ainda mais pressão no caldeirão econômico da Rússia. Inclusive, as sanções que o país sofre, tem derrubado o rublo para os mínimos recordes. E isso, já fez com que o Banco Central da Rússia tivesse que dobrar a sua taxa de juros.