Um dos casais mais bem sucedidos e famosos do mundo agora não só investe em criptomoedas como passa a ser embaixador das moedas digitais. Isso porque nessa terça-feira, 29 de junho, Gisele Bündchen e Tom Brady fecharam uma parceria com a corretora de criptoativos FTX.

A FTX é uma das mais conhecidas do segmento e o acordo feito com o casal, segundo informações que foram divulgadas, envolve uma participação em bitcoin entre outras moedas digitais e o título de embaixadores da empresa.

O negócio fechado parece ser semelhante ao que o Nubank fez recentemente com a cantora Anitta, que passou a ser a garota propaganda oficial do banco e em troca recebeu uma quantia significativa de ações da fintech e uma cadeira no Conselho de Administração.

Detalhes do negócio

A participação acionária do casal não foi divulgada, contudo, segundo a plataforma de criptomoedas, cada um receberá uma quantidade não especificada de um tipo de criptoativo.

Além disso, a modelo também assumirá o papel de conselheira das iniciativas ambientais e sociais da empresa, segundo o comunicado. Nos últimos ano Gisele vem se destacando como ativista ambiental depois de comentar diversas vezes sobre a importância de proteger a floresta amazônica entre outros assuntos.

"Tom e Gisele são lendas e ambos chegaram ao topo no que fazem", afirmou Sam Bankman-Fried, fundador e CEO da FTX, em entrevista concedida à Suno Notícias. "Quando pensamos sobre o que significa FTX, queremos ser o melhor produto que existe."

Texas autoriza custódia de criptomoedas em bancos

Outra notícia interessante para o mundo das criptoedas que surgiu nessa terça-feira, 29 de junho, é que o Departamento Bancário do Texas autorizou os bancos do estado a custodiarem criptomoedas.

Como se sabe, os estados americanos têm autonomia para tomar esse tipo de decisão, de forma que a legislação muda de uma região para outra, porém, a novidade pode estar à frente de uma tendência futura.

O documento divulgado ressalta que só fica autorizado a movimentar criptoativos quem tiver "protocolos adequados" para lidar com as transações, ou seja, é necessário ter as chaves criptográficas para a carteira digital que as armazena e comprovar que é dono dela.

"Os serviços de custódia de moedas virtuais que um banco escolher para oferecer dependerão do conhecimento do banco, do apetite de risco e do modelo de negócios. Por exemplo, o banco poderá escolher permitir que o cliente tenha controle direto sobre sua própria moeda virtual e somente armazenar cópias das chaves privadas do cliente associadas àquela moeda virtual", diz o documento, segundo material divulgado pela Suno.

Outra alternativa apresentada é de que o banco poderá fazer com que o cliente transfira sua moeda virtual diretamente para o controle do banco, criando novas chaves privadas, que serão, então, mantidas pelo banco em nome do cliente.

Na definição do órgão texano, as criptomoedas são "uma representação eletrônica de valor destinada a ser usada como meio de troca, unidade de conta ou reserva de valor".