Clientes do Nubank e investidores que estão de olho na oferta pública inicial do banco digital: se vocês ainda não estão preparados para o IPO, se preparem, pois ela está mais perto do que nunca de acontecer.

Informações divulgadas na noite dessa segunda-feira, 9 de agosto, pelo site Valor Econômico, dão conta de que o roxinho já contratou os bancos Morgan Stanley (MS), Goldman Sachs (GS) e Citi para auxiliar no processo. O IPO acontecerá nos Estados Unidos.

As expectativas para esse momento são grandes e agora, fica cada vez mais confirmado que o pedido de oferta pública inicial deve ser feito até o fim de 2021 ou, no máximo no início de 2022, ainda que o banco se recuse a comentar o assunto aficialmente.

Uma das maiores estreias

Segundo informações da agência de notícia Reuters, em junho o Nubank teria convidado bancos de investimento para participarem desse IPO, o que poderia resultar em uma avaliação de US$ 40 bilhões para a fintech.

Se isso se confirmar, o IPO do Nubank será uma das maiores estreias de uma empresa brasileira e sul-americana nas bolsas de valores americanas, chegando muito próximo ou até ultrapassando outras ofertas de ações que aconteceram recentemente em grande escala como a da corretora online Robinhood.

Em janeiro de 2021, o Nubank foi avaliado em US$ 25 bilhões em uma nova rodada de captação de recursos, o que já lhe dava chances de ser umas das maiores listagens da América Latina.

Relembre os primeiros rumores

Os primeiros rumores sobre a possibilidade de um IPO surgiram em abril, por meio da Reuters. A agência informou, na época, que o Nubank estava se preparando para o IPO e que isso poderia acontecer ainda em 2021.

Em um comunicado divulgado pelo Nubank no fim de abril, ele disse apenas que existia a possibilidade de um IPO, mas ainda sem uma data prevista. Veja um trecho da nota abaixo:

"Provavelmente faremos um IPO em algum momento, mas não está entre nossas prioridades atuais. Temos apoio de um grupo de investidores que compartilha uma visão de longo prazo sobre nossos negócios".