A Oi anunciou na última quinta-feira, 9 de junho, o fechamento da operação de venda de participação majoritária em sua empresa de fibra ótica ao Grupo BTG Pactual. O acordo inclui a provedora GlobeNet, por cerca de R$ 12,9 bilhões, segundo o fato relevante enviado ao mercado.

Os termos da operação ganharam ajustes em relação aos detalhes anunciados anteriormente. Assim, a participação do grupo BTG na companhia saiu 57,9%, e a partir de agora será de 65,27%.

Abaixo, confira os detalhes da venda da Oi.

Oi conclui negociação com o BTG

De acordo com a Oi,

"As partes concordaram em ajustar o contrato de provimento de capacidade FTTH (tecnologia de conexão de rede por meio de fibra ótica) para refletir condições comerciais mais favoráveis à Oi no preço mensal por HC (casas conectadas) e no índice de reajuste aplicável, tornando, em contrapartida, os serviços mais competitivos".

Ademais, a Oi já tinha anunciado a possibilidade de ajustes à transação. No comunicado de outubro de 2021, a Oi disse que as alterações poderiam acontecer "com base em determinadas métricas de desempenho da SPE InfraCo, financeiras e operacionais, conforme seu plano de negócios" a serem acordadas entre a Oi e o BTG.

Além disso, a Oi disse na quinta-feira (09), que aconteceram "extensas negociações entre as partes sobre os termos e condições finais da operação". Como resultado dessas negociações, foi acordada a implementação de ajuste de participações, um em até 30 dias.

Já o outro deve ocorrer em 2023, em função da aplicação e apuração das condições mais favoráveis para a Oi negociadas no contrato FTTH. Os ajustes somaram uma fatia adicional de 7,38% de participação na InfraCo ao BTG. A venda de fatia na unidade de fibra ótica integra o plano de recuperação judicial da Oi.

Para a equipe da Genial Investimentos, o fechamento da operação "abre espaço para que a Oi consiga sanar parte de suas dívidas". Por fim, a Oi explica que "Com as últimas notícias e este closing (fechamento), é uma questão de tempo para a grande e esperada saída da recuperação judicial".