A companhia aérea Azul (AZUL4) irá divulgar os resultados obtidos no segundo trimestre do ano, 2T20 no próximo dia 13 de agosto de 2020 antes da abertura do mercado; data em que também está marcada a realização da videoconferência para a apresentação online dos balanços. A informação foi registrada na central de relações com investidores.

De acordo com o calendário, o próximo evento da Azul será uma live com a XP que será transmitida no dia 30 de julho, das 17h às 18h. O balanço da empresa aérea é muito aguardado, visto que os papeis da Azul já desvalorizaram 60% nos últimos 12 meses, afetada fortemente pela crise do novo coronavírus que "fechou" os aeroportos no país.

Azul prevê aumento de tráfego em julho e agosto

Já em junho de 2020, a companhia aérea realizou 168 voos diários em dias de pico para 57 cidades durante a quarentena; a taxa de ocupação para esse mês teve alta de 3% em relação a maio.

A previsão é positiva para os próximos meses, segundo o CEO da Azul, John Rodgerson, a companhia deverá realizar:

  • 240 decolagens diárias em dias de pico para 72 cidades no mês de julho;
  • 303 voos diários em dias de pico para 80 cidades em agosto.

Vale mencionar que a empresa anunciou em junho deste ano que reabriria 6 bases de operações durante julho em todo o Brasil, aplicando protocolos de segurança contra o novo coronavírus.

Azul registrou prejuízo de R$ 975,3 milhões no 1T20

A receita líquida obtida no 1T de 2020 foi de R$ 2,8 bilhões durante os primeiros três meses, uma alta de 10,3% em relação ao mesmo período de 2019. Ainda assim, já descontados a "variação cambial e marcação a mercado" o prejuízo operacional totalizou R$ 975,3 milhões; ao se descartar essas variáveis, o prejuízo líquido contábil da Azul chegou a R$ 6,14 bilhões durante o período. Esse expressivo resultado está relacionado, em maioria, com a alteração do valor da participação da Azul "na TAP de R$ 618,5 milhões e as perdas com hedge de combustível", explica a empresa.

Vale dizer que a Azul vendeu sua participação indireta de 6% na companhia aérea portuguesa TAP para o governo português em negociação de R$ 65 milhões; fato que contribuiu então para a desvalorização da brasileira.

O Ebitda, por sua vez, caiu 9,7% no 1T20 em relação a esse mesmo período do ano passado, o que representa a R$ 654,2 milhões.

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