A empresa de energia AES Brasil (AESB3) anunciou nesta segunda-feira, 13 de setembro, que está estudando uma possibilidade de realizar oferta pública restrita de ações, a fim de levantar recursos para impulsionar os planos de crescimento da companhia e, desta forma, trazer mais valor aos acionistas. Essas informações foram divulgadas por meio de fato relevante.

Segundo o documento divulgado, o estudo da oferta restrita está a todo vapor, de forma que a AES Brasil já escalou as instituições que irão analisar a viabilidade da operação, sendo elas: Bradesco BBI, Itaú BBA, Credit Suisse, Santander Brasil e o Banco HSBC.

AES Brasil tem capacidade total de 4,4 GW; e quer mais 1,5 GW

Segundo o documento divulgado, a AES Brasil já tem uma rede de ativos que geram uma capacidade produtiva de energia renovável de 4,4 gigawatts (GW) ao todo, sendo que 2,6 megawatts são provenientes de recursos hídricos.

Quanto à energia gerada por recursos eólico e solar, a AES Brasil tem um pipeline em negociação que pode adicionar até 1,5 GW à capacidade instalada da companhia.

"Com uma estratégia focada no crescimento e diversificação de portfólio por meio de desenvolvimento de projetos de fontes complementares à hídrica, com contratos de longo prazo e com retornos consistentes, a Companhia acredita que seu plano de crescimento poderá ser acelerado pela Potencial Oferta e, com isso, potencializar a criação de valor para os acionistas", disse a AES Brasil sobre a oferta restrita em estudo.

Atualmente, a capacidade instalada da companhia permite uma geração de 1.435,9 MW de energia eólica, e de 294,1 MW de energia solar.

- Veja na íntegra o documento sobre a potencial oferta restrita da AES Brasil.

AES Brasil e BRF assinam acordo para Joint Venture de energia eólica

Em 17 de agosto, a AES Brasil (AESB3) e a empresa BRF (BRFS3) assinaram um acordo de investimento com o objetivo de criar uma joint venture que irá operar em geração e comercialização de energia eólica, cujo recurso usado é o vento.

Por sua vez, a BRF explica que a parceria, na verdade, foi firmada com uma subsidiária da AES Brasil e consistirá em construção de um parque no Complexo Eólico Cajuína, localizado no estado do Rio Grande do Norte.

A nova unidade, de controle compartilhado, terá capacidade instalada de 160MWm, gerando um total de 80MWm a ser comercializado junto à BRF por meio de contrato de 15 anos.