A Cruzeiro do Sul divulgou na última quarta-feira (30), os seus resultados financeiros referentes ao 4º trimestre de 2021. Em suma, a companhia alcançou um lucro líquido ajustado de R$ 39,9 milhões no período.

A partir disso, houve uma queda de 55,3% em relação aos R$ 89,3 milhões do 4T20. Já no acumulado dos 12 meses de 2021, o resultado reduziu 15,4% para R$ 146 milhões, de R$ 172,5 milhões de 2020.

Abaixo, confira os principais resultados da companhia no 4T21.

Resultados financeiros da Cruzeiro do Sul

De acordo com a companhia, o lucro refletiu os impactos no desempenho operacional e das maiores despesas financeiras. As mesmas decorreram das maiores despesas com juros sobre o passivo com arrendamento.

Enquanto isso, o Ebitda ajustado alcançou R$ 140,5 milhões no 4T21, contra R$ 170,8 milhões no 4T20. Ou seja, houve uma baixa de 17,8%. Em todo o ano de 2021, o Ebitda ajustado aumentou 4,1% para R$ 535,9 milhões, ante os R$ 514,7 milhões acumulados em 2020.

Por outro lado, a margem ebitda ajustado reduziu 7,4 pontos percentuais, para 29%. Já na soma do ano, a margem Ebitda ajustado ficou em 29,4%. Ou seja, houve uma alta de 0,8pp.

Ademais, a receita líquida do 4T21 chegou a R$ 484,3 milhões. Ou seja, houve um aumento de 3,2% em relação aos R$ 469,5 milhões do mesmo período de 2020. Já no acumulado de 2021, a receita totalizou R$ 1,820 bilhão, o que apontou um aumento de 1,1% em relação a 2020.

Ao mesmo tempo, no 4T21, houve um aumento de 6,1% no número de alunos, de 352,3 mil no 4T20 para 373,8 mil agora. Apesar disso, o presencial reduziu 4,8% no trimestre analisado, de 135,5 mil para 130,0 mil agora. Enquanto isso, o EAD ganhou 12,5%, de 216,8 mil para 243,8 mil do 4T21.

Além disso, houve uma alta do ticket médio ajustado no 4T21 na graduação presencial de 1,2% em relação ao 4T20. Enquanto isso, o ticket médio ajustado para EAD reduziu 4,5% na mesma comparação. No cumulado de 2021, o ticket médio cresceu 0,4% e caiu 4,8%, em comparação ao acumulado em 2020.

Por fim, a Cruzeiro do Sul ressalta que possui uma estratégia de uma baixa penetração de alunos em programas de Financiamento Estudantil, com 6,6% da base do presencial, e de limitar acordos.