O Grupo SBF, dono da Centauro, divulgou na última terça-feira (29), os seus resultados financeiros referentes ao 4º trimestre de 2021. Em suma, a companhia apresentou um lucro líquido de R$ 303,2 milhões.

A partir disso, a companhia aumentou mais de 7 vezes no 4T21, em relação ao mesmo período de 2020. Na soma do ano, o lucro chegou a R$ 426,4 milhões, e assim, reverteu o prejuízo de R$ 74 milhões, que foi encontrado em 2020.

Abaixo, confira os principais destaques da companhia durante o 4T21.

Resultados financeiros do Grupo SBF

De acordo com a companhia, que também controla a Fisia — responsável pela gestão da Nike no Brasil e incorporada em dezembro de 2020 —, o lucro foi impactado de forma positiva, por um valor líquido de R$ 185,9 milhões de reconhecimento de Imposto de Renda diferido, que estava fora do balanço.

Inclusive, o Grupo SBF afirmou que as demonstrações financeiras do exercício de 2020, passaram por uma auditoria, e tiveram saldos e valores corrigidos.

Por outro lado, a receita líquida da companhia cresceu 55,7% na base anual. E assim chegaram a R$ 1,68 bilhão, com impacto de R$ 1,06 bilhão de faturamento da Centauro, alta de 15,4% em relação ao 4T20. A Fisia faturou R$ 746,4 milhões no período.

Na soma de 2021, a receita líquida do SBF aumentou 113%, e assim, somou R$ 5,1 bilhões. Durante o período, a Centauro alcançou um faturamento de R$ 2,94 bilhões. Ou seja, houve uma alta de 32,1% ante o ano anterior.

Em suma, a companhia refletiu o aumento da plataforma digital e pela abertura de novas lojas. Entretanto, o impacto da pandemia no 1T21 impediu que o crescimento fosse maior.

Enquanto isso, o indicador de vendas mesmas lojas ficou em 11,4% no período. E assim, houve uma alta de 3,5 pontos percentuais (pp). Além disso, a marca terminou o ano com 227 lojas, acima das 211 lojas em 2020. Por outro lado, a receita da gestora da Nike somou R$ 2,53 bilhões na soma de 2021.

Ao mesmo tempo, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, o Ebitda do Grupo SBF foi 66,5% acima do apurado no 4T20, a R$ 271 milhões. Ademais, a margem aumentou 19,5 p.p., para 16,1%.

Na soma do ano, o Ebitda chegou a R$ 709,2 milhões. Ou seja, houve uma alta de 226,5% ante 2020, com margem de 13,9% - alta de 4,8 p.p.

Ademais, o resultado anual refletiu a melhora da margem bruta da Centauro; a alavancagem operacional influenciada pela alta da receita; bem como as sinergias alcançadas com a integração das operações de Fisia e Centauro.

Por fim, a dívida líquida ajustada do Grupo teve alta de 73,7%, para R$ 426,1 milhões ao fim de 2021. Enquanto isso, o nível de alavancagem foi de 0,6 vez ao fim de dezembro, contra 1,1 vez apurado no fim de 2020.