A Iguatemi (IGTI11) apresentou na noite da última terça-feira (15), os resultados financeiros sobre o seu 4º trimestre de 2021 (4T21). Em suma, a companhia teve um lucro líquido de R$ 82,8 milhões no período.

Diante disso, é possível notar que houve um crescimento de 1,1% contra o mesmo período de 202. Já no acumulado do ano, o lucro líquido chegou a R$ 344,1 milhões. Ou seja, houve uma queda de 25,9% frente à 2020.

Abaixo, confira os principais destaques dos resultados da Iguatemi no 4T21.

Resultados financeiros da Iguatemi

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da Iguatemi aumentou 14,6%, e chegou a R$ 185,9 milhões. Enquanto isso, a margem Ebitda chegou a 58,9% no período. E assim, houve uma redução de 29,1 p.p. frente a margem registrada em 4T20.

De acordo com a empresa, a queda na margem Ebitda se atribui, em partes, ao aumento das operações de Varejo e Iguatemi 365 que possui margens menores. Já as vendas mesmas lojas (SSS) aumentaram 27,5% no 4T21 em relação ao mesmo trimestre de 2020.

Enquanto isso, a receita líquida chegou a R$ 315,4 milhões entre outubro e dezembro de 2021. Ou seja, houve uma alta de 71,1% na comparação com a mesma etapa de 2020.

Ademais, o fluxo de caixa proveniente das operações (FFO) chegou a R$ 122,2 milhões no 4T21. E assim, aconteceu um aumento de 2,1% em relação ao mesmo trimestre de 2020. Enquanto isso, a margem FFO reduziu 26,3 pontos percentuais no 4T21, para 38,9%.

Já o resultado financeiro líquido da Iguatemi no 4T21 foi de R$ 20,8 milhões negativos. Ou seja, foi um valor 22,6% abaixo do apresentado no 4T20. A companhia investiu R$ 43 milhões no trimestre, por conta das obras da Torre Galleria, Capex de manutenção / reinvestimento dos shoppings do portfólio.

Além disso, ocorreram investimentos relacionados a projetos em andamento, expansão do Iguatemi 365 e capitalizações. Enquanto isso, a dívida líquida da companhia ficou em R$ 1,41 bilhão no final do 4T21. Sendo assim, houve uma redução de 4,6% em relação a setembro de 2021.

Por fim, o indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2,57 vezes em dezembro/21. Ou seja, houve uma queda de 0,25 vez em relação ao 3T21.