A Oi (OIBR3) registrou um prejuízo líquido R$ 4,8 bilhões no 3º trimestre de 2021 (3T21). Em suma, o resultado apresenta um aumento no prejuízo de 82,4% em comparação ao mesmo período de 2020.

Ademais, a Oi registrou uma receita líquida de R$ 4,520 bilhões. As informações foram divulgadas pela empresa na última quarta-feira, 10 de novembro, compondo a atual temporada de resultados trimestrais. Abaixo, confira todos os detalhes.

Resultados operacionais da Oi

No 3T21, o resultado operacional da Oi antes do resultado financeiro e dos tributos (EBIT) foi positivo em R$ 310 milhões. Já no 3T20, houve um resultado negativo de R$ 255 milhões. Já no 2T21, houve um resultado positivo de R$ 256 milhões.

Ademais, a receita líquida da Oi chegou a R$ 4,520 bilhões. E assim, apresenta uma diminuição de 3,9% na comparação com o 3T20. Entretanto, houve uma alta de 3% sobre o segundo trimestre.

Por fim, a receita líquida das operações continuadas no Brasil chegou a R$ 2,223 bilhões no 3T21. O valor apresenta uma queda de 2,7% na comparação com o 3T20 e crescimento de 0,4% em relação ao 2T21.

Resultados financeiros da Oi

A Oi teve um prejuízo líquido de R$ 4,8 bilhões no 3T21. Em suma, o valor representa uma alta de 82,4% nas perdas, em comparação ao mesmo período de 2020, que foi de R$ 2,638 bilhões. Já no 2T21, a empresa teve lucro de R$ 1,139 bilhão.

De acordo com a Oi, no 3T21, a companhia teve um resultado financeiro líquido consolidado negativo de R$ 4,830 bilhões e um Imposto de Renda e Contribuição Social negativos no valor de R$ 292 milhões, "resultando em um prejuízo líquido consolidado de R$ 4,811 bilhões, no período".

Além disso, a Oi diz que na comparação com o 3T20, houve uma elevação das despesas financeiras consolidadas por conta da desvalorização do real frente ao dólar, que somaram menos R$ 2,314 bilhões, ante menos R$ 1,045 bilhão de um ano antes. No 2T21, as despesas financeiras e outras receitas foram negativas em R$ 237 milhões.

Assim, o resultado cambial líquido ficou negativo em R$ 1,224 bilhão no 3T21, ante a perda de R$ 440 milhões no 3T20. Já no 2T21, o resultado foi positivo de R$ 1,924 bilhão.

Enquanto isso, o Ebitda de rotina caiu 0,2% em um ano. E assim, chegou a R$ 1,460 bilhão no 3T21. Em relação ao 2T21, o Ebitda avançou 13,7%. Já a margem Ebitda de rotina foi de 32,3%, alta de 1,2 p.p. em um ano e avanço de 3 p.p. na comparação com o 2T21.

Com relação ao segmento residencial, a receita líquida das operações continuadas chegou a R$ 1,335 bilhão no 3T21. E assim, teve uma alta de 2,1% na comparação com o 2T21, e aumento de 2,4% no comparativo com o 3T20.

as receitas ligadas aos serviços de Fibra já são maiores que as receitas dos serviços de cobre, atingindo R$ 752 milhões no 3T21. E assim, teve uma participação de 56% de participação no total da receita do segmento.

Por fim, a dívida líquida da Oi, que está em recuperação judicial, terminou o 3T21 em R$ 29,899 bilhões. Ou seja, houve uma alta de 40,7% em um ano e aumento de 16,4% frente ao 2T21.

Cotação da Oi (OIBR3)

A ação da Oi (OIBR3) iniciou o 3T21 cotada a R$ 1,50. Durante a maior parte do tempo, as ações da companhia se mantiveram abaixo dos R$ 1,25. A baixa mais acentuada foi em 21 de setembro ao custar R$ 0,95. Ao final do trimestre, a empresa encerrou em R$ 1.

No pregão desta sexta-feira (12), a ação está cotada a R$ 0,95. E assim, acumula uma alta de 6,74% em novembro, e uma baixa de 56,81% em 2021.