Na última segunda-feira (10), a Vale S.A. anunciou que paralisou, de forma parcial, a circulação de trens na Estrada de Ferro Vitória a Minas ("EFVM"). Além disso, a companhia parou a produção dos Sistemas Sudeste e Sul visando garantir a segurança dos seus empregados e comunidades.

Essa decisão foi tomada, em razão do nível alto de chuvas que atingem Minas Gerais. No Sistema Sudeste, a EFVM foi paralisada no trecho Rio Piracicaba - Joao Monlevade, impedindo o escoamento do material em Brucutu e no complexo de Mariana, que estão com a produção paralisada.

Ademais, o trecho Desembargador Drummond - Nova Era também está paralisado. Entretanto, já está em fase de liberação, e não afetou a produção do Complexo de Itabira. Já no sistema Sul, por conta da interdição de trechos das rodovias BR-040 e MG-030, da segurança de circulação de empregados/terceiros e da infraestrutura da frente de lavra das minas, a produção de todos os complexos também está paralisada.

Vale (VALE3) paralisa parcialmente atividade em MG

Em suma, a Vale está tomando todas as medidas cabíveis para poder retomar as suas atividades. Entretanto, a companhia preza pelos cuidados necessários para garantir a segurança dos empregados e das comunidades que se encontram ao redor de suas estruturas.

O Sistema Norte opera conforme o plano de produção, que leva em conta, o impacto sazonal do período chuvoso em todas as operações. Sendo assim, a Vale reafirma o seu guidance de produção de 320-335 Mt para 2022.

Monitoramento de barragens

A Vale está acompanhando o cenário de chuvas em Minas Gerais. Além disso, monitora as suas barragens, 24 horas por dia, em tempo real, através dos Centros de Monitoramento Geotécnicos.

Ademais, é importante ressaltar que não ocorre alteração do nível de emergência em nenhuma das suas estruturas. As mesmas são acompanhadas por inspeções, manutenções, radares, estações robóticas, câmeras de vídeo e instrumentos, como piezômetros manuais e automáticos.