Diante da pandemia, o comércio foi um dos setores mais prejudicados no mundo todo por conta das necessárias restrições e isolamento social. Atualmente, com à pandemia sendo controlada graças a vacinação em massa, a economia teria tudo para decolar. Entretanto, não é assim que funciona.

A alta taxa de desemprego, e a inflação, são fatores muito importantes, que têm prejudicado muito a recuperação da economia, em especial do Brasil. De acordo com uma pesquisa sobre a intenção de compra no Brasil, realizada pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Consumo (Ibevar), mostra que o varejo vai ter uma alta de 0,68% no quarto trimestre (outubro, novembro e dezembro) de 2021. O crescimento deve ocorrer em comparação ao mesmo período de 2020.

Com relação ao trimestre anterior (julho, agosto e setembro), o aumento vai ser de 0,52%. Segundo o levantamento, o crescimento do último semestre vai ser sustentado pelas categorias de veículos, combustíveis, produtos farmacológicos, artigos de uso pessoal e vestuário. Abaixo, confira os detalhes.

Varejo vai crescer 0,68% no 4T21

De acordo com o economista e presidente do Ibevar, Claudio Felisoni de Angelo:

"Deve-se observar que esta recuperação está muito associada ao auxílio emergencial. Note-se que a expansão do quarto trimestre em relação ao terceiro do corrente ano é bastante discreta, ou seja, apenas 0,52%. O mesmo pode-se dizer ao comparar os quartos trimestres deste ano em relação a 2020".

Segundo a pesquisa, a projeção para o acumulado do ano de 2021, de janeiro a dezembro, é de uma elevação do consumo em 7,15% relativo a 2020. Ademais, o presidente do Ibevar disse que:

"A aceleração da inflação, a queda da massa real de pagamentos, em que pese a recuperação limitada do emprego, e o movimento ascendente das taxas de juros não indicam um crescimento sustentável do consumo. Portanto, o crescimento de 2021 sobre 2020 deve ser observado com cuidado. As razões que o explicam não estarão presentes no futuro imediato".

Com informações, Agência Brasil.