A Sequoia entrou na bolsa de valores brasileira (B3) em 7 de outubro já experimentando uma primeira baixa. Por volta das 16h53min desta quarta-feira (7), a SEQL3 estava sendo cotada a R$ 12,15 com queda de -2,02%.

Segundo a agência Reuters, a Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla em inglês) da Sequoia movimentou R$ 1 bilhão, ficando abaixo das expectativas. O preço de cada ação ficou em R$ 12,40 contra a faixa indicativa que era maior, de R$ 14,25 a R$ 17,75 anunciada pelos documentos enviados à Comissão de Valores Imobiliários (CVM). Desse montante total, R$ 348,1 milhões vieram da distribuição primária e serão devidamente encaminhados para o caixa da empresa.

SEQL3 pretende expandir atividades

Com os recursos captados pela distribuição primária, a Sequoia pretende "investir na expansão inorgânica, por meio de aquisições de sociedades, no Brasil, que atuam nos segmentos Logística, Transporte e/ou Tecnologia; otimizar a estrutura de capital da Companhia; e investir em automação logística e novas tecnologias".

Os investidores interessados no IPO puderam reservar as ações entre os dias 22 de setembro e 5 de outubro com exigência de investimento mínimo e máximo de R$ 3 mil e R$ 1 milhão, respectivamente.

Coordenado pelas instituições BTG Pactual, Santander, Morgan Stanley e o banco ABC Brasil; o IPO da Sequoia tinha potencial de captar cerca de R$ 1,1 bilhão considerando as distribuições primária e secundária no preço médio da faixa indicativa, que ficava em R$ 16.

Evento de inauguração da Sequoia na bolsa de valores brasileira. Fonte: B3
Evento online de estreia da Sequoia na bolsa de valores brasileira. Fonte: B3

Sobre a Sequoia

Fundada em 2010, a Sequoia é uma empresa de logística e transporte que faz diariamente cem mil entregas pelo Brasil, tendo também serviços especializados em e-commerce. O principal centro de distribuição fica em Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo.

"Temos capacidade de prover soluções de entrega expressa em mais de 3.359 cidades, as quais representam 92,0% do PIB do Brasil, sem terceirização de serviços aos Correios que impliquem aumento de custos e de tempo de entrega", disse a empresa por meio do prospecto do IPO.

Conforme as informações financeiras contidas no documento, a empresa obteve no fim de junho de 2020 um prejuízo líquido de R$ 17.841 milhões. Nesse período do ano passado, o prejuízo era de R$ 12.093 milhões. De outro lado, no fim do primeiro semestre de 2020 (1S20), a Sequoia tinha R$ 80.402 milhões em caixa e aplicações financeiras restritas. A dívida líquida, por sua vez, terminou o 1S20 em R$ 236.173 milhões.

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