A AES Brasil (AESB3) anunciou ao mercado em 15 de março que sua subsidiária AES GF1 venceu o processo competitivo, um leilão, da Unidade Produtiva Isolada Cordilheira dos Ventos, localizada no Rio Grande do Norte (RN), em meio ao processo de recuperação judicial do Grupo Renova.

Sendo a única participante do leilão, a subsidiária da AES Brasil comprou a unidade, que produz energia eólica, por total de R$ 42 milhões. Segundo o grupo, a operação recebeu o devido aval do Juiz da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Fórum Central da Comarca de São Paulo e agora ainda está sujeita ao cumprimento de outras condições precedentes.

Eólica: AES Brasil diversifica e reforça portfólio de energia

A Unidade Produtiva Isolada (UPI) Cordilheira dos Ventos é composta por parte de três projetos eólicos, sendo eles: Facheiro II, Facheiro III e Labocó. Instalada no Rio Grande do Norte, perto do Complexo Cajuína - de propriedade da AES Brasil em parceria com a BRF (BRFS3) -, a nova unidade do grupo tem capacidade de desenvolvimento eólico de até 305MW.

"A AES Brasil reforça sua estratégia de crescimento e diversificação de portfólio da Companhia por meio de aquisições e desenvolvimento de projetos de fontes complementares à hídrica com retornos consistentes, visando a criação de valor para os acionistas", disse a AES Brasil pelo documento divulgado.

AES Brasil pretende investir R$ 2,7 bilhões em 2022

A AES Brasil anunciou no início de março desse ano que pretende investir cerca de R$ 3,812 bilhões entre 2022 até 2026 para expandir seus atuais projetos contratados e com plano de construção definido. O grupo visa ainda a modernizar e manter seus ativos de energia em operação.

Segundo o anúncio, o plano de investimento deve acelerar agora em 2022, ano em que a AES Brasil estima aportar R$ 2,647 bilhões só para expansão dos Complexos Eólicos Tucano e Cajuína. Veja abaixo as projeções de investimentos da AES Brasil para o período:

AES Brasil estima investir R$ 3,310 bilhões para expandir seus Complexos Eólicos Tucano e Cajuína. - Créditos: Reprodução.
AES Brasil estima investir R$ 3,310 bilhões para expandir seus Complexos Eólicos Tucano e Cajuína entre 2022 até 2024. - Créditos: Reprodução.