O Banco do Brasil (BBSA3) aprovou uma remuneração aos acionistas em forma de Dividendos e Juros sobre Capital Próprio (JCP) que ultrapassará R$ 1,920 bilhão, segundo documento divulgado pela instituição financeira, também em meio à divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2022 (1T22).

Relativos ao 1º trimestre desse ano, os proventos estão divididos em R$ 443,296 milhões a título de dividendos e mais de R$ 1,477 bilhão a ser pago em forma de Juros sobre Capital Próprio (JCP). Seguindo o calendário, o pagamento está marcado para 31 de maio.

Para receber esses dividendos do Banco do Brasil, deve-se comprar as ações, ou seja, apresentar-se como acionista da companhia, até o dia 23 de maio de 2022 que é a data de corte (data-com) estabelecida. Dessa maneira, a partir do dia seguinte (23) os papéis passam a ser negociados na Bolsa de Valores em ex-direito de dividendos e JCP.

O Banco do Brasil pagará dividendos em valor de R$ 0,15534705486 por ação do tipo ordinária (BBSA3), livre do imposto de renda na fonte, conforme a legislação em vigor.

Além disso, haverá um pagamento bruto de R$ 0,51772406601 em forma de JCP complementar à remuneração do 1º trimestre, sujeito à alíquota de 15% do imposto de renda na fonte.

Próximos Dividendos e JCP do Banco do Brasil (BBSA3) em 2022

  • Aprovação: 9 de maio de 2022;
  • Pagamento: R$ 443.296.279,71 em dividendos e R$ 1.477.370.475,92 em JCP;
  • Data-Com: 23 de maio de 2022;
  • Data-Ex: a partir de 24 de maio de 2022;
  • Data do pagamento: 31 de maio de 2022;
  • Valor por ação em Dividendos: R$ 0,15534705486;
  • Valor bruto por ação em JCP: R$ 0,51772406601;
  • Referência: primeiro trimestre de 2022 (1T22).

- Veja na íntegra o documento sobre os dividendos do Banco do Brasil.

1T22: Banco do Brasil já pagou R$ 600 milhões em JCP

No final do 1T22, o Banco do Brasil distribuiu aos seus acionistas um valor de R$ 601,008 milhões em forma de Juros sobre Capital Próprio (JCP). Segundo o documento divulgado, a data de corte foi 14 de março de 2022.

Também relativo ao primeiro trimestre desse ano, os JCP foram pagos em valor bruto de R$ 0,21062876850 no dia 31 de março.

Sobre o pagamento dos dividendos do Banco do Brasil

O crédito dos dividendos e dos JCP do Banco do Brasil será por conta corrente, poupança ouro ou por caixa informada pelo acionista.

É importante destacar que acionistas cujos cadastros estejam desatualizados terão suas remunerações retidas até a efetiva regularização de seus registros em uma das agências do BB. A regularização cadastral poderá ser efetuada mediante a apresentação de documento de identidade, CPF e comprovante de residência, se pessoa física, ou estatuto/contrato social e prova de representação, se pessoa jurídica.

Já aos acionistas com ações custodiadas na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), os valores serão pagos àquela entidade, que os repassará aos acionistas titulares, por meio de seus respectivos agentes de custódia.

Seguindo a legislação em vigor, no caso do JCP, haverá retenção de imposto de renda na fonte sobre o valor bruto declarado. Os acionistas dispensados da referida tributação, ou seja, imunes ou isentos ao imposto, deverão comprovar esta condição até 25 de maio em uma das agências do Banco do Brasil.

Banco do Brasil lucrou R$ 6,6 bilhões no 1T22

O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 6,6 bilhões no 1T22, em aumento trimestral de 11,5% e acréscimo de 34,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Em relação ao trimestre anterior (4T21), o banco explica que o aumento do lucro deu-se em razão de alta de 3,6% da margem financeira bruta, redução de 27,2% das despesas com provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (PCLD) e retração de 3,7% das despesas administrativas.

Já frente ao primeiro trimestre de 2021 o lucro do 1T22 mostrou avanço por causa do crescimento de 5,6% da margem financeira bruta, aumento de 9,4% das receitas de prestação de serviços, aumento de 20,1% no resultado de participações em controladas, coligadas e joint ventures, apesar do balanço ter sido puxado por aumento de 6% nas despesas administrativas.