O preço dos remédios está sendo elevado mais uma vez nesse começo de abril. Foi publicada no Diário Oficial da União no dia 1º, um resolução que permite uma elevação de até 10,89% e as farmacêuticas já estão aplicando os novos preços.

E no entanto, quem precisa de remédio, por qualquer que seja o motivo, não tem muito o que fazer. Deixar de comprar não é uma opção porque esse não é um gasto supérfluo, não é mesmo? Então, há algo que se possa fazer na hora de comprar remédios?

Há, sim! Existem algumas alternativas para conseguir, pelo menos alguns descontos. Veja abaixo.

1. Pesquisa de preços

A primeira alternativa é a boa e velha pesquisa de preços. Nunca compre no primeiro lugar que você entrar. Além disso, hoje, com os aplicativos, é possível comparar os valores sempre sair de casa, então aproveite.

E sempre há diferenças, sempre há promoções. Vale a pena! E se você possui um plano de saúde, também vale a pena ficar de olho se a drogaria dá desconto para o seu convênio. Dependendo do valor, você pode dar preferência a farmácias diferentes, conforme a compra.

2. Marcas x genéricos

Os genéricos são quase sempre mais baratos, então, quando for ao médico, pergunte se é possível que ela prescreva o medicamento não pelo nome comercial, mas sim pelo nome do princípio ativo. Dessa maneira fica bem mais fácil de encontrar o genérico.

Por exemplo: em vez de Novalgina, a prescrição poderia trazer dipirona sódica. Outro exemplo: Cataflan é o nome do remédio, mas o princípio ativo é o diclofenaco sódico.

Os preços também podem variar entre os laboratórios, por isso não se esqueça de comparar os valores do mesmo genérico em diferentes laboratórios.

3. Programas de fidelidade

A maior parte das redes de farmácia posssui programas de fidelidade, onde você pode se cadastrar e ganhar descontos em vários produtos. Além disso, os laborários também possuem esses programas e às vezes dá até pra acumular esses dois descontos, conseguindo comprar medicamentos e produtos com até 70% de desconto.

4. Remédios gratuitos pelo SUS

Nas Unidades Básicas de Saúde, o Ministério da Saúde disponibiliza remédios gratuitos para diversas doenças. Basta levar a receita assinada, que não precisa ser de um médico do SUS, e o documento de identidade para retirar o medicamento.

Quem necessita de fármacos específicos para doenças crônicas e raras - asma, diabetes, hemofilia, câncer etc -, também pode obtê-los gratuitamente, basta realizar previamente um cadastro no Programa de Medicamentos Excepcionais.

5. Cadastro no Programa Farmácia Popular

O programa Farmácia Popular, uma parceria entre o Ministério da Saúde e farmácias privadas, está presente em 80% dos país, segundo o site do ministério. No total, 42 produtos são disponibilizados. Quem sofre de hipertensão, diabetes ou asma, pode adquirir os medicamentos para tratamento dessas doenças gratuitamente pelo programa.

Já quem precisa de remédios para dislipidemia, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma, contraceptivos e fraldas geriátricas para incontinência conseguem comprar com até 90% de desconto. Para participar do programa, basta ir até uma farmácia credenciada, apresentar a receita assinada, que não necessita ser de um médico do SUS, e o documento de identidade.