Um novo investimento do mercado financeiro, como é o caso das criptomoedas que foram lançadas em 2009, sempre nascem trazendo consigo novo termos, novas formas de transmitir em palavras a forma como esses investimentos acontecem. E sempre é importante conhecer esses termos para saber onde se está pisando.
O megainvestidor norte-americano Warren Buffett diz que não se investe no desconhecido. Por isso uma das principais dicas que se pode dar a um investidor iniciante é: primeiro de tudo, estude e entenda o mercado que deseja investir antes de entrar nele.
E no caso do mercado das criptomoedas, não é diferente. Procurar saber o que cada termo e cada palavra significa é fundamental e fará toda a diferença na hora de investir nas moedas digitais. Pensando nisso a gente traz abaixo os principais termos usados no universo das criptomoedas. Veja.
O que são criptomoedas?
As criptomoedas são as moedas digitais. Elas não podem ser tocadas já que só existem no mundo online. Vale lembrar que elas são descentralizadas, isso significa que não existe um Banco Central ou um governo que controle a circulação desse ativo. Quem as controla são os próprios usuários.
Como as criptomoedas são criadas?
As criptomoedas são criadas dentro do universo digital, em uma rede blockchain, no qual é um sistema que funciona como se fosse um grande banco de dados, que pode ser enviado ativos digitais, contratos e arquivos sem intermediários, e de qualquer lugar do mundo. Lá dentro, as informações são carregadas em blocos de códigos gerados online. Depois de colocadas lá, essas informações não saem mais e não podem ser alteradas.
Como decifrar o mercado de criptomoedas?
Além de entender o que é a criptomoeda e como ela funciona, um dos fatores mais importantes é conhecer os termos que fazem parte desse mundo da moeda digital para quem compra e vende esses ativos. Confira os principais termos.
1. Altcoins: criptomoedas alternativas ao Bitcoin, com redes blockchain independentes. Porém, muitas surgiram a partir do código do Bitcoin. Isso significa que, todas as criptomoedas que não são Bitcoin são Altcoins.
2. ATH (All Time High): termo usado ao valor máximo alcançado por uma criptomoeda (valor histórico).
3. Baleia: refere-se aos grandes investidores, com muitas criptomoedas em sua carteira, podendo movimentar o preço de um ativo.
4. Bear market: o "mercado de urso" é usado no mercado de ações, se referindo quando o mercado está em baixa.
5. Bull market: o "mercado do touro" é quando os preços estão em alta.
6. Bloco Gênesis: é o primeiro bloco minerado.
7. Chave privada: é um código com muitas letras e números. Tendo ela, o investidor tem acesso aos ativos que comprou, podendo movimentá-los.
8. Chave pública: parecida com a chave Pix, a chave pública para a sua carteira que está na blockchain.
9. Cold wallet ou Cold storage: carteira fria e cold storage: armazenamento frio. Uma carteira que fica em lugares que não estão conectados à internet, como pen-drives e até papel.
10. Custódia: Ter a custódia de uma cripto significa manter suas chaves privadas protegidas.
11. Criptoativo: Ativo digital que não funciona em uma rede blockchain, podendo ser qualquer coisa que tenha valor no mundo real e que pode ser representado digitalmente, como por exemplo um título e até as moedas fiduciárias (real ou dólar por exemplo).
12. Exchanges: corretoras de valores especializadas em criptomoedas e criptoativos. Elas fazem a intermediação entre as pessoas e o mercado de criptos.
13. Faucets: sites e plataformas que remuneram com frações pequenas de criptomoedas em troca de tarefas simples (como responder pesquisas ou assistir vídeos de publicidade). Cuide para não cair em sites golpistas que usam esse termo para atrair pessoas e tirarem seus dados pessoais e bancários.
14. Fiat: moedas tradicionais como o real e o dólar. Também usado para se referir aos investidores tradicionais.
15. Fork: termo usado para se referir a uma rede que é derivada de outra.
16. Halving: termo usado para a redução das recompensas.
17. Hash: usado para se referir ao "encaixe" dos blocos que formam uma corrente dentro do blockchain.
18. HODL (ou Hold): traduzido para o português, Hold significa "segurar". Portanto, no mundo dos investimentos, se refere à estratégia de comprar um ativo e se manter com ele por bastante tempo.
19. ICO (Initial Coin Offering): da mesma maneira que existe o IPO (Oferta Inicial Pública) na Bolsa de Valores, no mercado das criptomoedas também existe uma oferta inicial. Uma ICO é uma "pré-venda" de uma cripto. Cuide dos golpes referentes aos ICOs.
20. Input: endereço de origem de uma transação com bitcoin.
21. Ledger: como se fosse um livro de registro das transações feitas em uma blockchain.
22. Market cap: capitalização de mercado, portanto, é o valor de mercado de um ativo.
23. Memecoins: criptomoedas que começaram por brincadeiras e viralizaram na internet.
24. NFT: sigla para "Not Fungible Tokens", traduzido significa tokens não fungíveis. Isso significa que os NFTs representam o registro de alguma coisa que tem no mundo real, como obras de arte, dentro de uma rede blockchain. Os tokens são códigos que garantem que esse "objeto" é único e autêntico.
25. Output: endereço de destino de uma transação de bitcoin.
26. Pump and Dump: conforme a tradução literal, o termo significa "inflar e descartar". Para as criptos, é usado em situações de fraude. Com essa técnica, o fraudador aumenta o valor de uma cripto e realiza operações falsas e vende quando o preço está lá em cima.
27. Pump: termo que se refere ao grande aumento do preço de uma criptomoeda, em um período de tempo curto.
28. Rekt: vindo do mundo dos games, rekt representa uma pessoa que perdeu tudo o que tinha.
29. Satoshi: em 2008, foi criado um manual do bitcoin assinado por Satoshi Nakamoto. Ninguém sabe se Satoshi é uma pessoa ou um grupo. O termo satoshi é usado atualmente para se referir a menor divisão de um bitcoin. Portanto, cada bitcoin é formado por 100 milhões de satoshis.
30. Scamcoin e shitcoin: Scamcoin é uma cripto que serve para dar golpes e shitcoin também não tem reputação nenhuma. Mantenha-se afastado delas.
31. Smart contracts (contratos inteligentes): essa tecnologia permite que acordos sejam feitos automaticamente. Quem permitiu a sua criação foi a rede Ethereum.
32. Stablecoin: tipo de criptomoeda que tem seu valor atrelado com o dólar, sendo a primeira stablecoin a tether, dando mais estabelidade de preço.
33. Token: ativos que representam algum direito para ser usado no futuro.
34. Web3: serviço de internet construído a partir de blockchains (internet controlada por usuários e desenvolvedores de blockchain).
O que são criptomoedas?
As criptomoedas são as moedas digitais. Elas não podem ser tocadas já que só existem no mundo online. Vale lembrar que elas são descentralizadas, isso significa que não existe um Banco Central ou um governo que controle a circulação desse ativo. Quem as controla são os próprios usuários.
Como as criptomoedas são criadas?
As criptomoedas são criadas dentro do universo digital, em uma rede blockchain, no qual é um sistema que funciona como se fosse um grande banco de dados, que pode ser enviado ativos digitais, contratos e arquivos sem intermediários, e de qualquer lugar do mundo.
Como decifrar o mercado de criptomoedas?
Além de entender o que é a criptomoeda e como ela funciona, um dos fatores mais importantes é conhecer os termos que fazem parte desse mundo da moeda digital para quem compra e vende esses ativos.
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