O auxílio emergencial deve se tornar o centro das atenções no Governo Federal nas próximas semanas. Isso porque, após diversas falhas no sistema operacional dos pedidos da população, além da dificuldade na análise e na aprovação (ou não) das solicitações, o Ministério da Cidadania anunciou novas ferramentas para pedir o benefício, através do responsável pela pauta, Onyx Lorenzoni.

Segundo Onyx, que concedeu entrevista para a TV Brasil, um novo canal de atendimento através do telefone, com o número 121, para que o cidadão possa oficializar a contestação da negação do benefício, ou até mesmo realizar o seu cadastro. De acordo com o ministro, a ferramenta deve estar a pleno funcionamento a partir da próxima terça-feira (9).

Outra nova ferramenta para que a população possa se atualizar sobre o auxílio emergencial são os Correios. Segundo Onyx, a estatal está autorizada a atender o cidadão, seja para o mesmo realizar seu cadastro para o auxílio emergencial, ou até mesmo para atualizar a situação do cadastro. Segundo o Ministro da Cidadania, a ideia foi implementada com o objetivo de atingir a população mais pobre, que não tem acesso à informação ou aos meios de ferramenta necessários para consultar a solicitação, como internet, por exemplo.

"Para melhorar ainda mais o atendimento, nós estamos constituindo uma trilha de contestação, que deverá estar funcionando a pleno a partir da próxima-segunda feira, através do telefone 121, do Ministério da Cidadania, ou através do site. E, nós estamos ajustando, e deveremos estar com o contrato assinado com os Correios, na sexta-feira, para permitir que já na segunda-feira as agências dos Correios possam atender principalmente os mais vulneráveis, para ou fazer o cadastro, ou para solucionar dúvidas e para direcionar para esta esteira de contestações, gratuitamente". declarou Onyx.

A ideia do Ministério da Economia é, mesmo com as dificuldades encontradas pela economia brasileira por conta da pandemia do novo Coronavírus, o pagamento do Auxílio Emergencial seja um dos grandes aliados para diminuir os prejuízos. Por isso, a ferramenta visa não deixar os cidadãos sem recursos para sobreviver.

Alguns membros do Governo Federal, como o Ministro da Economia, Paulo Guedes, já admitem publicamente que o auxílio emergencial pode ser prolongado para até cinco parcelas, mas com valores menores. Até mesmo o presidente Jair Bolsonaro declarou que a possibilidade é real. O valor pago pelo Governo nas três parcelas deve ultrapassar os R$100 bilhões.