A Hypera (HYPE3) apresentou na última quinta-feira, 28 de abril, os seus resultados financeiros referentes ao 1º trimestre de 2022 (1T22). A partir disso, foi possível notar um lucro líquido das operações continuadas de R$ 349,5 milhões no período.

A partir disso, houve um aumento de 13,6% em relação ao mesmo período de 2021. Enquanto isso, o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) das operações continuadas aumentou 39,7% no 1T22. Sendo assim, totalizou R$ 505,7 milhões.

Abaixo, confira os principais resultados financeiros da companhia durante o período.

Resultados financeiros da Hypera

Em suma, a companhia afirmou em documento publicado, que o resultado é "consequência principalmente da combinação do crescimento de 24,8% do Lucro Bruto e da diluição das Despesas com Marketing, Vendas e Gerais e Administrativas".

Enquanto isso, a receita líquida chegou a R$ 1,493 bilhão entre janeiro e março de 2022. E com isso, foi possível notar uma alta de 27,6% na comparação com o mesmo período de 2021.

De acordo com a Hypera, o faturamento teve impulso pelo crescimento de 21,5% do sell-out orgânico, favorecido, em especial, pelo desempenho registrado no 1º bimestre de 2022, bem como pela contribuição do portfólio de medicamentos adquirido da Takeda.

Já o resultado financeiro teve um saldo negativo de R$ 173,6 milhões no 1T22, ante R$ 41,3 milhões no 1T21. De acordo com a empresa, a variação resulta da alta das despesas com juros pelo maior endividamento bruto da companhia.

Em relação ao lucro bruto, o mesmo chegou a R$ 939,2 milhões no período. Ou seja, houve uma alta de 62,9% em relação ao mesmo trimestre de 2021. E a margem bruta foi de 62,9% no 1T22. Sendo assim, houve uma diminuição de 1,4 p.p. na comparação com o mesmo período de 2021.

Segundo a companhia,

"A variação da margem bruta é resultado principalmente do impacto da desvalorização do real frente ao dólar no Custo do Produto Vendido, que impactou negativamente a Margem Bruta e do aumento dos outros custos em patamar superior ao aumento de preços no período".

Por fim, o fluxo de caixa operacional foi de R$ 311,8 milhões no 1T22. Ou seja, houve uma alta de 106,4% em relação ao 1T21. Já a dívida líquida da companhia ficou em R$ 6,709 bilhões no 1T22. Ou seja, houve uma baixa de 30,4% em relação ao mesmo período de 2021.