Com a grande baixa da Selic, que é a taxa básica da economia, em apenas 2%, muitas pessoas ficam em dúvida sobre em quais investimentos deixar o dinheiro render. Vale ressaltar que não existe uma regra única para essa questão. Ela irá depender do perfil de cada pessoa. Confira aqui, o que você precisa saber para estudar como investir mensalmente.

Sobre o perfil do investidor

Antes de mais nada, é importante delimitar qual o objetivo/meta quando se deseja investir. Além disso, o principal é verificar se a pessoa possui alguma reserva extra, para o caso de alguma emergência, ter onde se firmar.

O que os especialistas indicam, é que a pessoa possua, antes de investir, uma reserva pessoal, capaz de cobrir as suas despesas por pelo menos seis meses.

Tendo essa reserva, deve-se avaliar qual o perfil do investidor. Ou seja, verificar se ele é tolerante a riscos, se não é tolerante e gosta de ter lucros garantidos. As corretoras costumam classificar as pessoas em pelo menos três perfis de investidor. São eles: perfil conservador (que aceita correr riscos mínimos); perfil moderado (que aceita correr riscos medianos), e o arrojado ou agressivo (que aceita correr riscos altos).

Como investir mensalmente R$500?

Caso você conte com R$ 500, já pode começar a investir em várias aplicações. Abaixo, elencamos algumas de acordo com cada perfil de investidor. Vale ressaltar que algumas são indicadas para o momento atual de pandemia.

Investidor iniciante - conservador

Embora sua atividade seja bastante atingida pela baixa da taxa Selic, a renda fixa pode oferecer segurança e conforto. Desta forma, um perfil conservador pode investir 40% nos títulos do Tesouro Selic (títulos públicos), 40% em CDBs (crédito privado) e 20% em ações.

Além disso, o investidor também pode apostar em títulos públicos de renda fixa. Porém, essa forma de investir só oferece lucro apenas no resgate.

Investidor moderado e avançado

O investidor moderado, pode investir no Tesouro Selic, mas também pode por parte do dinheiro (entre 10% e 15% do patrimônio) em títulos do Tesouro IPCA+. Além disso, podem comprar ações de empresas com nota alta no rating, ou em fundos em supermercados.

Já o perfil arrojado, pode investir mais nos ativos de renda variável, como fundos ou ações. A divisão do patrimônio poderia ser 40% em mercado, 40% em renda variável e apenas 20% em renda fixa.