Quem já teve ou tem um cartão de crédito, provavelmente já percebeu que, com o passar do tempo, o limite pode aumentar (ou diminuir). Em suma, isso é algo que acontece e os bancos levam vantagens ao ofertar um limite mais alto aos clientes. E abaixo, vamos te contar o porquê.

Ademais, muitos usuários do cartão de crédito estão sempre solicitando o aumento do limite para ter mais liberdade. Seja para as compras do cotidiano, ou então, para fazer uma compra específica. Entretanto, o uso exacerbado e sem controle do limite, é o fator principal que leva ao endividamento.

Sendo assim, para compreender um pouco mais sobre isso, confira abaixo, como funciona o limite do cartão de crédito, porque as pessoas recebem limites diferentes, e quais os critérios que os bancos consideram antes de dar o limite.

Como funciona o limite do cartão de crédito?

Antes de mais nada, é importante entender como funciona o cartão. Em geral, ele é um tipo de empréstimo que dura um mês. Ou seja, a instituição financeira te empresta dinheiro que é dela, e você pode usar o valor para fazer compras à vista, ou parceladas.

Ao final dos 30 dias, você precisa pagar por esses gastos. É imprescindível fazer os pagamentos até a data de vencimento da fatura. E no caso de atraso, há a cobrança de juros, e assim, o valor devido aumenta significativamente - até porque, os juros rotativos do cartão de crédito, são os mais altos existentes no mercado.

O limite do cartão é o valor máximo que a instituição libera para o cliente gastar. Por exemplo: se você tem R$ 2.500 de limite, pode gastar esse valor no seu cartão. À medida que você gasta o limite, ele vai reduzindo. E o valor é reestabelecido conforme os pagamentos forem efetuados mensalmente.

Por que as pessoas recebem limites diferentes no cartão de crédito?

De forma resumida, isso acontece porque a instituição financeira precisa ter confiança de que a pessoa para quem ela está emprestando o dinheiro, é capaz de manter os pagamentos em dia.

Ademais, há alguns fatores que reduzem o grau de confiança e dificultam o acesso ao cartão:

  • Nome negativado: Estar com o nome sujo, significa que o cliente foi inserido em uma ou mais listas de proteção ao crédito. Tais como o Serasa, Boa Vista e outros birôs de crédito. Isso ocorre quando a pessoa deixa de pagar uma ou mais contas;
  • Comprovação de renda: Embora não seja o principal, em muitos casos esse fator é considerado pelas instituições financeiras. Principalmente, na hora de disponibilizar um limite maior. Ou seja, a instituição precisa ter o mínimo de segurança de que você vai conseguir pagar as faturas;
  • Histórico de dívidas: Quem já ficou com o nome sujo certamente vai achar mais dificuldade para conseguir uma elevação de limite. E isso pode acontecer, mesmo se a dívida já tiver sido quitada. Isso ocorre pois o sistema dos bancos e instituições financeiras pode considerar o histórico da pessoa e essa confiança deve ser reconstruída;
  • Score baixo: O Score é um indicador do seu perfil financeiro determinado pelo Serasa. Ele pode ser consultado pelas empresas e bancos. Em suma, trata-se de é uma pontuação entre 0 e 1000 que indica a chance de alguém atrasar ou não, o pagamento de uma conta. Quanto mais perto a pontuação estiver de 1000, melhor é o perfil financeiro da pessoa.

      Todos os fatores citados acima, indicam o quanto a instituição pode confiar no cliente que quer ter crédito. É por causa disso, que uma pessoa que recebe menos, pode ter um limite de crédito maior que o seu. A junção dos fatores da análise de crédito é que tomará essa decisão conforme os algoritmos.