A Log Commercial Properties (LOGG3) divulgou na última quinta-feira (28), os seus resultados financeiros referentes ao 1º trimestre de 2022 (1T22). Em suma, a empresa de locação de galpões logísticos teve um lucro líquido de R$ 132,3 milhões no período.

A partir disso, foi possível constatar um lucro 8,4% maior do que o valor registrado nos primeiros três meses de 2021. Na ocasião, a empresa ganhou R$ 122 milhões.

Abaixo, confira todos os detalhes sobre a companhia no período em questão.

Resultados financeiros da Log

Em suma a linha foi impulsionada pelas receitas operacionais (variação no resultado operacional vindo de novos ativos) e receitas financeiras.

Já a receita líquida aumentou 11% em relação ao mesmo período de 2021, de R$ 36,7 milhões para R$ 40,8 milhões. O avanço se deve, em especial, pelas:

  • Novas entregas de projetos;
  • Novas locações;
  • Portfólio existente, com reajustes contratuais em linha com a inflação.

Durante o período, a Log produziu 103 mil m². Assim, a companhia deseja manter o nível de produção ao longo de 2022, com mais de 10 projetos simultâneos. No período, foram entregues dois ativos. E assim, totalizaram 70 mil m² nas regiões metropolitanas de Belém e Goiânia.

Ademais, nos últimos 12 meses, a Log alcançou 679,9 mil m² de absorção bruta, com vacância mínima histórica de 1,63%. A Log tem 86% de pré-locação nos projetos que devem ser entregues em 2022.

De acordo com André Luiz de Ávila Vitória, diretor executivo de finanças e de relações com investidores, em 2022 deve seguir em ritmo semelhante ao de 2021. Ou seja, dentro de um ciclo de crescimento expressivo, em linha com seu plano "Todos por 1.5".

Enquanto isso, o e-commerce segue como um forte componente nas operações da Log. Segundo a empresa, 65% do portfólio é composto por clientes que estão expostos ao crescimento do comércio eletrônico no Brasil.

As estimativas de aumento do e-commerce não mudaram, nem mesmo por conta do cenário macroeconômico mais desafiador. É dito isso, pois o poder de compra do consumidor reduz a cada vez mais, por conta da inflação e juros altos.