Uma nova regra nas leis de trânsito promete ser uma verdadeira facada no bolso dos motoristas infratores. Segundo o Detran, motoristas que conduzirem veículos de carga, reboque ou de passageiros sem ter feito um exame toxicológico, poderá ter que pagar um valor altíssimo de multa , podendo chegar a R$ 1.500. A nova regra entra em vigor no dia 24 de janeiro, próxima quarta-feira. A medida visa garantir mais segurança em todas as estradas.

Imagem: Reprodução
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Multa e suspensão da carteira de motorista

Em vigor desde 2023, a punição não se limita apenas a uma multa de trânsito. Se o motorista for abordado e estiverem nessa situação podem ter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa. A suspensão pode chegar até um ano. Por esta razão, o exame toxicológico é fundamental, pois, ele verifica se o motorista utilizou substâncias como drogas, álcool ou medicamentos controlados.

A nova regra classifica esse tipo de infração como sendo muito grave, resultando ao infrator uma multa de R$ 1.467,35 e mais 7 pontos na CNH. As normas se aplicam aos condutores das categorias C, D e E. O prazo para a adequação da nova regra foi encerrado no último dia 28 de dezembro.

Qual a frequência com que o exame deve ser feito?

Os condutores devem submeter-se regularmente ao exame toxicológico. Aqueles com idades entre 50 e 70 anos devem realizá-lo a cada cinco anos, enquanto os motoristas com mais de 70 anos precisam realizá-lo a cada três anos. Caso o exame expire, será aplicada uma multa.

Para cumprir com esse requisito, é essencial procurar uma clínica devidamente credenciada pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). O exame é simples, envolvendo a coleta de material biológico, como urina ou cabelo, e os resultados são disponibilizados em até 15 dias úteis.

Qual o motivo da nova medida?

O intuito desta recente iniciativa é reforçar a segurança nas rodovias e vias do Brasil. Conforme informações fornecidas pelo Ministério da Saúde, o consumo de álcool e drogas figura entre os principais causadores de acidentes de trânsito no país. Estima-se que cerca de 20% dos incidentes nas estradas brasileiras estejam relacionados a condutores operando veículos sob a influência dessas substâncias.