A Americanas (AMER3) divulgou na última quinta-feira (12), os seus resultados financeiros referente ao primeiro trimestre de 202 (1T22). Em suma, a companhia alcançou uma redução no seu prejuízo líquido de R$ 137,3 milhões no período.

A partir disso, foi possível constatar que houve uma melhora de 38,8% em relação ao mesmo período de 2021. Entretanto, esses resultados desconsidera os efeitos considerados não recorrentes.

De acordo com a companhia, "Desconsiderando os efeitos não recorrentes do ágio da Local, no valor de R$ 100,9 milhões, o resultado líquido seria de R$ -238,2 milhões (prejuízo)". Sendo assim, confira a seguir os resultados da companhia no 1T22.

Resultados financeiros da Americanas

Durante o primeiro trimestre de 2022, o Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 659,8 milhões. Ou seja, houve uma alta de 57,9% em relação 1T21.

De acordo com a empresa, esse foi o maior EBITDA da história para o período. Além disso, a companhia explica que:

"Apesar do impacto negativo da inflação nas despesas, os ganhos com as sinergias da combinação de negócios (entre Americanas e B2W), a monetização da Ame e as iniciativas de crescimento sustentável geraram uma evolução de 1,9 p.p na margem EBITDA versus o primeiro trimestre de 2021, totalizando 9,8%".

Enquanto isso, o lucro bruto chegou a R$ 2,1 bilhões. O valor aponta uma alta de 30%. Já a margem bruta atingiu 30,5% da receita líquida.

Ao mesmo tempo, a receita líquida foi de R$ 6,765 bilhões. Ou seja, houve uma alta de 28,4% em relação ao mesmo período de 2021.

Por outro lado, as vendas mesmas lojas tiveram uma alta de 10,3% no 1T22. E assim, o volume bruto de mercadorias (GMV), incluindo lojas físicas e digital, foi de R$ 14,202 bilhões. Ou seja, ocorreu uma alta de 21,7%, com GMV de parceiros chegando a R$ 6,197 bilhões (+16,9%).

Ademais, no 1T22, o GMV Total da Americanas foi de R$ 14,2 bilhões. O valor representa um crescimento de 21,7% em relação ao 1T21. Em suma, o GMV Total inclui:

  • GMV Parceiros: R$ 6,2 bilhões, uma alta de 16,9% ante o 1T21;
  • Receita Bruta Digital: R$ 4,8 bilhões, avanço de 24,3% na comparação anual;
  • Receita Bruta Física: R$ 3,2 bilhões, aumento de 27,7% no ano a ano.

Enquanto isso, o GMV Digital (GMV Parceiros + Receita Bruta Digital) chegou a R$ 11 bilhões no 1T22. Ou seja, houve uma alta de 20,1% no 1T22.

Ao mesmo tempo, a base ativa de clientes chegou a 52 milhões. O valor aponta um crescimento de 8% ante o 1T21 - aumento de 4 milhões.

Por fim, vale ressaltar que a companhia teve uma dívida líquida de R$ 1,6 bilhão. Em 2021, a empresa tinha caixa líquido de R$ 4,800 bilhões.