A Smart Fit (SMFT3) divulgou na última terça-feira, 15 de março, os seus resultados a respeito do 4T21. Em suma, a companhia teve um prejuízo líquido de R$ 110,2 milhões no mesmo período, o que aponta um aumento de 24% em relação ao mesmo trimestre de 2020.

De acordo com a Smart Fit, "a elevação do prejuízo foi ocasionada principalmente pelo crescimento de R$ 43,0 milhões na depreciação, em razão da adição de 130 academias próprias nos últimos 12 meses".

Abaixo, confira todos os principais destaques dos resultados da Smart Fit no 4T21.

Resultados financeiros da Smart Fit

Segundo o relatório da companhia, o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) aumentou 364%. Dessa forma, chegou a R$ 36 milhões. Isso se deu, por conta da contínua recuperação da base de clientes, com o consequente aumento da receita e diluição de custos.

Enquanto isso, a margem Ebitda chegou a 6,6% no período. Ou seja, houve uma alta de 4,6 p.p. frente a margem registrada em 4T20. Já a receita líquida chegou a R$ 546,4 milhões entre os meses de outubro e dezembro de 2021. E assim, houve uma alta de 42% na comparação com o 4T20.

Segundo a companhia, o crescimento da receita ocorreu por conta do aumento de 18% da base média de clientes de academias próprias. Já a geração de caixa da companhia chegou a R$ 51,4 milhões no 4T21, contra R$ 35,1 milhões negativos do 4T20.

Enquanto isso, o lucro bruto caixa somou R$ 184,8 milhões no 4T21. E assim, houve um crescimento de 47% em relação ao 4T20. Isso se deu por conta da forte recuperação de receita, diluição de custos fixos e foco na gestão de custos.

Além disso, o capex foi de R$ 296,4 milhões, superior ao 4T20. Isso se deu, por conta da construção e adição de 53 academias próprias à rede, versus 27 no 4T20. Ademais, o capex de manutenção chegou a R$ 27,7 milhões, ante R$11,4 milhões no 4T20, por conta da reabertura das academias e, portanto, aumento do uso das academias.

A Smart Fit terminou 2021 com um nível recorde de clientes, depois de 7 meses consecutivos de recuperação de base, adicionando 244 mil no 4T21 e 700 mil desde o começo da retomada em junho.

Por fim, a dívida líquida da companhia ficou em R$ 78 milhões no final do 4T21, contra R$ 1,769 bilhão do mesmo período de 2020. Ademais, o indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 0,18 vez em dezembro/21. E assim, houve uma queda de 5,51 vezes em relação ao mesmo período de 2020.