A disputa entre os serviços de streaming de TV deve esquentar em 2022. Em uma conferência com investidores, feita na semana passada, a Amazon afirmou ter triplicado o número de filmes e séries originais ofertados no seu serviço Amazon Prime, em relação a 2018.

O aumento no catálogo é possível por conta de um investimento de aproximadamente US$ 13 bilhões (em torno de R$ 69 bilhões), em conteúdos relacionados a músicas, filmes e séries em 2021. O valor representa um crescimento de 18% no orçamento, quando comparado a 2020.

Dentre as produções mais caras do Prime Video até hoje, está a série O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder, que custará em torno de US$ 465 milhões por temporada. Abaixo, confira quanto investiram, as demais plataformas de streaming.

Quanto a Netflix, Amazon, Disney e outras investiram em conteúdo em 2021?

Em 2021, a Netflix investiu US$ 14 bilhões em conteúdos, e dessa forma, lidera os investimentos em streaming, representando 30% do total gasto em conteúdo de assinatura de vídeo on demand (SVOD). Entretanto, é somente 6% do investimento total em conteúdo global em 2021.

Em suma, a Netflix é o 3º maior investidor em conteúdo do mundo em gastos totais. A plataforma fica atrás apenas da Comcast e suas subsidiárias (US$ 22,7 bilhões) e da Disney (US$ 18,6 bilhões).

Entretanto, esses números devem aumentar ainda mais. A Disney quer aumentar o seu orçamento de conteúdo em US$ 8 bilhões em 2022. Já a Netflix disse que pode até triplicar o investimento nos próximos anos. Em 2022, a companhia deve gastar US$ 17 bilhões.

Já a WarnerMedia, dona da HBO Max, anunciou que iria se fundir com a Discovery para conseguir aumentar os investimentos em conteúdo. O plano é investir até US$ 20 bilhões em novas produções. Enquanto isso, o investimento total da Warner foi de US$ 20 bilhões.

Por outro lado, a Globo investiu no crescimento de produções para o Globoplay. No seu balanço divulgado em março de 2021, a emissora afirmou que queria investir R$ 4,5 bilhões em conteúdo e mais R$ 1 bilhão em tecnologia. Entretanto, ao considerar os concorrentes internacionais, os números brasileiros para produção de conteúdo, são tímidos.