Na última quinta-feira (21), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o reajuste das tarifas de energia das concessionárias Enel Distribuição Goiás, Neoenergia Distribuição Brasília (antiga CEB), Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL Piratininga) e EDP São Paulo.

Em suma, os reajustes das duas primeiras concessionárias começaram a valer desde a última sexta-feira (22). Enquanto isso, para a CPFL Piratininga e EDP São Paulo, os novos valores começaram a ser aplicados no último sábado (23).

Aneel aprova reajuste tarifário em Goiás, Brasília e São Paulo; saiba mais
Aneel aprova reajuste tarifário em Goiás, Brasília e São Paulo; saiba mais
Abaixo, confira todos os detalhes.

Reajuste tarifário aprovados pela Aneel

Para os consumidores atendidos pela Enel Distribuição Goiás, o reajuste médio vai ser de 16,45%. Aos consumidores residenciais, o aumento vai ser de 16,37%. Já para quem recebe o atendimento da alta tensão, vai sofrer o impacto de 14,21%. E na baixa tensão, o impacto vai ser de 17,32%. A concessionária atende em torno de 3,12 milhões de unidades.

Ademais, o reajuste da Neoenergia Distribuição Brasília vai ter um efeito médio de 11,1%. Para os consumidores residenciais, a elevação na tarifa vai ser de 11,69%. Na alta tensão, 9,16%; e na baixa tensão, a média do impacto é de 11,85%. A distribuidora atende em torno de 1,1 milhão de unidades consumidoras no Distrito Federal.

De acordo com a Aneel, os itens que mais pesaram na elevação de tarifas da distribuidora brasiliense, foram os custos com encargos setoriais, e com a aquisição de energia, em especial de países vizinhos. Tais como o Uruguai e Argentina, que sofrem influência da variação cambial.

Enquanto isso, o reajuste tarifário da CPFL Piratininga, vai ter efeito médio de 12,4%. Para os consumidores da alta tensão, o impacto fica em 5,69%. Para a baixa tensão, o impacto vai ser de 16,4%. E os consumidores residenciais devem sofrer com um efeito médio de reajuste de 16,31%. A concessionária atende 1,86 milhão de unidades no estado de São Paulo.

Por fim, no caso da EDP São Paulo, a variação média vai ser de 12,39%. Para os consumidores residenciais, a elevação vai ser de 16,73%. Para os consumidores atendidos na alta tensão, o impacto fica em 4,41%. Já para a baixa tensão, o impacto vai ser de 16,74%. A EDP São Paulo atende 2 milhões de unidades em São Paulo.

De acordo com a Aneel, as revisões tarifárias estão previstas nos contratos de concessão. Além disso, elas "têm por objetivo alcançar o equilíbrio das tarifas com base na remuneração dos investimentos das empresas voltados para a prestação dos serviços de distribuição" e a cobertura de despesas.

Com informações, Agência Brasil.