Segundo o Ministério da Economia, 653.160 pessoas pediram o Seguro-desemprego em junho de 2020. Essa quantidade é 32% menor do que os requerimentos feitos em maio deste ano, quando 960.309 pessoas fizeram o pedido (diferença de 307.149)

Já se compararmos com o mesmo mês do ano passado, em junho de 2019 foram 508.886 requerimentos feitos, o que evidencia, em relação a junho deste ano, um aumento de 28,4%.

De acordo com o estudo feito pelo governo e divulgado em 9 de julho, entre janeiro a junho de 2020 já foram registrados 3.950.606 de pedidos do Seguro-desemprego, uma alta de 14,8% frente a esse período em 2019; quando 3.442.780 de requerimentos foram feitos.

Em 2020; 53,1% das pessoas pediram o benefício pela internet, enquanto que no ano passado apenas 1,4% dos pedidos foram feitos pelo site ou aplicativo.

A pandemia causada pelo novo coronavírus, o Covid-19, fez com que muitas empresas enxugassem o quadro de profissionais em 2020; seja por demissão ou até mesmo pela suspensão de novas contratações, pois as companhias precisam diminuir a folha de pagamento em meio à crise para equilibrar o caixa perante a redução de captação de dinheiro. Nesse cenário, os brasileiros tendem a solicitar os benefícios trabalhistas.

Como pedir o Seguro-desemprego

Um dos principais recursos de assistência aos brasileiros, por direito, o Seguro-desemprego deve ser solicitado pelo desempregado por meio do site do governo ou pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Virtual (para Android - ou IOS). Há ainda a central de atendimento telefônico, no número 158; que funciona das 7:00 às 19 horas.

Vale destacar que o pedido do Seguro é gratuito e leva de 31 a 60 dias corridos para ser prestado ao cidadão, segundo o governo.

Durante o requerimento, será preciso a inclusão de informações sobre o desempregado, sendo que a documentação solicitada mais comum é o CPF e o Documento do Requerimento do Seguro-Desemprego, que é fornecido pelo empregador após a demissão sem justa causa.