O Banco BMG (BMGB4) apresentou na última quinta-feira (12), os seus resultados financeiros referente ao primeiro trimestre de 2022 (1T22). Em suma, a companhia alcançou um lucro recorrente de R$ 48 milhões no período.

A partir disso, foi possível constatar uma alta de 0,1% no trimestre. Já em relação ao mesmo período de 2021, a baixa foi de 45%.

Abaixo, confira os principais detalhes da companhia durante o 1T22.

Resultados financeiros do Banco BMG

Durante o primeiro trimestre de 2022, o BMG teve uma margem financeira de R$ 946 milhões. A partir disso, foi possível constatar uma alta de 5% em comparação ao 4T21, de 0,2%, em relação ao 1T21.

Enquanto isso, a carteira de crédito aumentou 7% em relação ao 4T21, e 20,1% em relação ao 1T21. E com isso, ficou em R$ 17,082 bilhões.

Ao mesmo tempo, as despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD) aumentaram 13,3% e 23,5%, para R$ 225 milhões. Já a taxa de inadimplência ficou em 5,4%, ante 5,8% no 4T21 e 5,4% no 1T21.

De acordo com o banco,

"A margem financeira vinha apresentando compressão nos últimos trimestres, inicialmente pela redução na taxa média da carteira devido ao mix de produtos, e mais recentemente pelo aumento no custo de captação decorrente do aumento na curva de juros. No primeiro trimestre, a margem nominal volta a apresentar crescimento devido ao aumento da carteira de crédito e a reprecificação da carteira de cartão crédito INSS elegível, com o aumento da taxa máxima de juros para 3,06% ao mês".

Por outro lado, as receitas de prestação de serviço ficaram em R$ 22 milhões no 1T22. Ou seja, houve uma alta de 1,7% no 4T21 e de 45,7% no 1T21.

Enquanto isso, as despesas de pessoal e administrativas chegaram a R$ 312 milhões. Diante disso, foi possível perceber uma queda de 3,7% em relação ao 4T21, e alta de 13% em relação ao 1T22.

Por fim, o BMG diz que atingiu 10,4 milhões de clientes totais no 1T22. Ou seja, houve uma alta de 44% nos últimos 12 meses. "Aumentamos em 83% a quantidade de contas nos últimos doze meses, atingindo 7,1 milhões de contas digitais, com crescimento nos indicadores transacionais e de uso do banco digital".