Quem precisou pedir um empréstimo pessoal no mês de outubro, se deparou com uma surpresa não muito feliz: a taxa média aumentou 0,95% em relação a setembro. Os dados são de um levantamento do Procon-SP, com os principais bancos do Brasil. Já no cheque especial, a taxa segue a mesma desde fevereiro.

Ademais, em outubro, a taxa média do empréstimo passou de 6,32%, para 6,38% ao mês. A variação foi puxada por alterações realizadas, em especial, por dois grandes bancos: Banco do Brasil e pelo Bradesco.

O Banco do Brasil aumentou a sua taxa de 5,73% para 5,81%. Isso representa um aumento de 0,08% ponto percentual, o que representa uma variação positiva de 1,40%. Por outro lado, o Bradesco, mudou a sua taxa de 7,42% para 7,72%. Isso representa um acréscimo de 0,30 ponto percentual, e representa assim, uma variação positiva de 4,04%.

Bradesco e BB elevam a taxa de empréstimo

Em suma, quem precisar recorrer ao empréstimo pessoal, vai ter que lidar com um peso maior do que a Selic, a taxa básica de juros da economia. O Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM) aumentou na última reunião, a Selic para 6,25% ao ano.

Já no cheque especial, a taxa média dos bancos pesquisadores se manteve em 7,96% ao mês, sem mudar em nenhum dos bancos pesquisados. Desde janeiro o Banco Central adota a Resolução nº 4.765 que limita a cobrança da taxa de juros da modalidade para pessoa física em 8% ao mês.

Apesar da medida em vigor, o Procon-SP recomenda que o consumidor pesquise as formas de conseguir linhas de crédito, ou até mesmo buscar alternativas para negociá-las. Uma forma de pagar as dívidas de cheques especiais, e cartão de crédito, é trocá-las por empréstimo consignado, já que os mesmos têm taxas de juros menores.

Ademais, de acordo com o levantamento, o Núcleo de Inteligência e Pesquisas da Escola de Proteção e Defesa do Consumidor levou em conta as taxas máximas pré-fixadas para clientes (pessoa física), não preferenciais praticados por Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Safra e Santander.