A Cielo (CIEL3) divulgou na quarta-feira, 19 de maio, que recebeu de Paulo Rogério Caffarelli uma carta de renúncia ao cargo de diretor-presidente da companhia de maquininhas. Segundo o documento divulgado, Caffarelli ocupou o cargo por quase três anos e seguirá apoiando a empresa até o final deste mês de maio para a conclusão do processo de transição.

Já em 19 de maio, o Conselho de Administração da Cielo elegeu o sucessor de Caffarelli na empresa, trata-se do atual vice-presidente executivo e de finanças e diretor de relações com investidores da companhia, Gustavo Henrique Santos de Sousa que ocupa tal posição há dois anos.

Pelo fato relevante divulgado, a Cielo agradeceu o trabalho de Caffarelli e desejou-lhe sucesso nos novos projetos. Além disso, a empresa afirmou que durante os quase três anos como diretor-presidente, ele "liderou importantes melhorias operacionais, com destaque para a atuação comercial e o modelo de atendimento, ao mesmo tempo em que fomentou de forma relevante o processo de transformação cultural e digital da Cielo".

O novo diretor-presidente da Cielo

Gustavo Henrique Santos de Sousa será o novo diretor-presidente da Cielo. Mestre em Gestão Econômica de Negócios pela Universidade de Brasília, Gustavo possui MBA em Administração Financeira pela Fundação Getúlio Vargas e também possui MBA pela Columbia Business School.

Antes de chegar à Cielo, Gustavo Henrique passou por gigantes brasileiras, atuando como diretor-presidente da CPFL Renováveis, diretor-financeiro e de relações com investidores da Klabin, além de também ocupar posições de destaque na CSN e no Banco do Brasil.

Gustavo Henrique Santos de Souza será empossado ao cargo de diretor-presidente da Cielo após a finalização do processo de transição e após a homologação pelo Banco Central.

Cielo lucra 44,7% a mais no 1T21

A Cielo divulgou no final de abril deste ano que registrou um lucro líquido de R$ 241,3 milhões no primeiro trimestre de 2021 (1T21), sendo um crescimento de 44,7% em relação ao mesmo período de 2020.

Pelo relatório, a empresa disse que "a expansão do resultado pode ser atribuída principalmente ao resultado da Cielo Brasil, 81,7% superior em relação ao 1T20, impulsionado pelo comportamento favorável das despesas operacionais; pelo maior foco da Companhia em segmentos mais rentáveis e aumento da penetração de produtos de prazo no varejo; bem como pelo impacto positivo de eventos específicos do trimestre, como a cessão da plataforma Elo".

De outro lado, a receita operacional líquida da Cielo ficou em R$ 2,7 bilhões no 1T21; uma retração anual de 3,8% frente ao primeiro trimestre de 2020. Por sua vez, o ebitda da empresa de maquininhas mostrou crescimento de quase 7% na comparação anual, ficando em R$ 613,6 milhões no 1T21.