Você deseja fazer um curso de Ensino Superior mas está com receio comprometer o seu orçamento ou não tem condições de pagar as mensalidades? Muitos são aqueles que optam pelo financiamento estudantil. Com ele, o estudante começa a pagar o curso só depois que se formar. Parece uma boa ideia, não é?

Entre as opções existentes, o FIES (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior) é a mais conhecida, porém ele não é a única. Existem outras opções que oferecem vantagens bem parecidas. Abaixo, vamos falar um pouco mais sobre elas e também sobre como funcionam os financiamentos estudantis. Continue a leitura.

O que é o FIES?

Para entender os financiamentos estudantis, é importante começar entendendo o FIES. Sigla para Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior, ele é um programa do Ministério da Educação que oferece financiamento estudantil para alunos que queiram ingressar em uma instituição particular. Para muitos interessados em entrar em uma faculdade essa vem sendo a opção, especialmente para aqueles que buscam taxas baixas e prazos longos.

Os juros do FIES estão em torno de 6,5% ao ano, e, no decorrer do curso, ele precisa apenas realizar pagamentos simbólicos a cada 3 meses, pois o estudante só começa a pagar o financiamento, propriamente dito, após 18 meses da conclusão do curso.

Porém, na prática, o FIES apresenta algumas características que tornam difícil acessá-lo, como algumas exigências. Veja quais são elas abaixo

Regras para conseguir o FIES

  • Primeiro, para o estudante participar, ele precisa estar enquadrado numa faixa de renda que o governo estabelece, onde corresponde até 3 salários mínimos per capita na família;
  • Também é necessário ter prestado o ENEM a partir de 2010 e ter atingido uma média superior a 450 pontos, além de sua redação não ter zerado;
  • E o último critério muito importante: nem todos os cursos estão disponíveis pelo FIES.

Se você não conseguiu se encaixar nas especificidades exigidas e o curso que você deseja está disponível pelo FIES, perfeito. Entretanto se esse não for o seu caso, saiba que nem tudo está perdido porque existem alternativas. Confira abaixo.

Alternativas de financiamentos estudantis

1. Financiamento estudantil dos bancos

Nessa modalidade, é necessário apenas que haja uma parceria entre a instituição de ensino e o banco que esteja disponível para financiar o estudo. Na maioria das vezes, os financiamentos fazem uma avaliação de seu crédito, comprovando a renda e a negativação do nome no SPC e Serasa. também é necessário ter uma conta no banco em questão.

Taxas e os prazos

Comparado aos empréstimos tradicionais, os juros costumam ser bem mais em conta. Porém, eles são mais altos do que os juros cobrados pelo FIES.

Na maioria dos casos, os financiamentos estudantis feitos pelos bancos privados têm o dobro do tempo para pagar a dívida. As taxas e os prazos de pagamentos variam de acordo com cada instituição financeira.

Como fazer a inscrição?

Dependendo do banco e da instituição financeira, pode ser que seja necessário procurar primeiro o banco ou a faculdade. O ideal é se informar.

Vale lembrar que a FENEP (Federação Nacional das Escolas Particulares) realizou uma parceria com 4 bancos que oferecem financiamento estudantil para faculdades particulares do Brasil.

2. Financiamento estudantil de empresas de crédito

Atualmente, existem empresas de crédito especializadas em financiamentos, podendo ser eles:

  • cursos técnicos;
  • cursos superiores de graduação;
  • cursos superiores de pós-graduação.

Uma vantagem está na possibilidade de utilizar o limite de crédito para quitar até 2 mensalidades atrasadas do curso, isso para os cursos que estejam em andamento. Os estudantes que ganharem desconto ou bolsas pela universidade podem utilizar o financiamento para abater no restante do valor da mensalidade.

Para poder ter direito ao crédito, o aluno deve comprovar renda familiar mensal igual ou maior que 2 mensalidades do curso. O aluno e o garantidor devem estar com os nomes limpos no SPC e Serasa.

Taxas e os prazos

Os juros variam entre 0% a 2,19% ao mês. Existem algumas universidades que subsidiam parte do valor do curso. Nos cursos de graduação, o aluno pode começar financiando apenas um semestre, depois ele financia o curso todo. A cada semestre ele contrata novamente o financiamento, sendo que as parcelas não se acumulam.

Como fazer a inscrição?

A Inscrição é toda feita pela internet, assim como o envio dos documentos. E para essa modalidade, não é necessário ter conta em banco.

3. Financiamento estudantil da universidade

Para esse tipo de financiamento, o aluno já deve estar inscrito na faculdade. A contratação é feita diretamente com a instituição de ensino.

Taxas e os prazos

As taxas e os prazos variam de acordo com cada faculdade, já que não existe uma tabela de preços específica para isso.

Como fazer a inscrição?

O estudante deve procurar a instituição de ensino para saber mais sobre as opções de financiamentos. Para quem já é aluno, muitas vezes a inscrição é mais simples, pois a instituição já tem a documentação. Se informe no setor de aluno da faculdade.

Então, esperamos ter te ajudado a encontrar uma boa saída para o financiamento de estudos.