O Grupo Fleury (FLRY3) divulgou na última quinta-feira (05), os seus resultados financeiros referente ao primeiro trimestre de 2022 (1T22). Em suma, a companhia alcançou um lucro líquido de R$ 110,4 milhões no período.

A partir disso, foi possível constatar uma baixa de 6,9% no lucro, em relação ao mesmo período de 2021. Enquanto isso, a receita líquida registrada foi de R$ 1,089 bilhão no 1T22. Ou seja, houve uma alta de 21,9% em relação ao mesmo período de 2020.

Abaixo, confira os principais destaques da companhia no período.

Resultados financeiros do Grupo Fleury

Durante o primeiro trimestre de 2022, o Grupo teve um Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 326,6 milhões. Ou seja, houve uma elevação de 14,4% ante o mesmo período de 2021.

Enquanto isso, a margem Ebitda teve uma redução de 198 pontos-base, já que passou de 31,9% para 30%. E a receita líquida foi de R$ 1,089 bilhão no 1T22. O resultado aponta para uma alta de 21,9% em relação ao 1T21.

Ademais, a empresa conseguiu uma geração de caixa operacional de R$ 62,7 milhões no 1T22. O valor aponta para uma baixa de 68,5% ante o mesmo intervalo de 2021.

De acordo com a presidente do Grupo Fleury, Jeane Tsutsui, a empresa manteve o ritmo de crescimento. Além disso, segue com a estratégia de fortalecer o seu ecossistema de saúde.

"Temos executado com muita disciplina a estratégia de manter crescimento em medicina diagnóstica, tanto de forma orgânica quanto via aquisições, crescer em novos elos, que neste trimestre vão representar 6,8% do total da receita, e uma disciplina muito grande com relação a custos e despesas", explica Tsutsui.

Ao mesmo tempo, os custos dos serviços prestados alcançaram uma nova alta anual de 26,2% no período, a R$ 765,2 milhões. Ainda assim, houve uma redução na participação do consumo da receita líquida de 70,2% para 67,9%.

Em suma, pesou novamente, o crescimento das despesas com pessoal e serviços médicos, que aumentou 28,5%, consequência em especial, da regularização de estrutura de pessoal para a manutenção de nível de atendimento das unidades.

Além disso, o custo de material direto e intermediação de exames aumentou 33,5%. O resultado é reflexo da mudança de mix pela incorporação do Centro de Infusões Pacaembu (CIP) e respectiva elevação dos custos com medicamentos.

Ademais, a dívida líquida do Grupo Fleury no final do 1T22 chegou a R$ 1,545 bilhão. Ou seja, houve um crescimento de 9,5% ante o 4º trimestre de 2021.

Por fim, a alavancagem medida pela relação da dívida líquida sobre o Ebitda dos últimos 12 meses ficou em 1,4 vez. Ou seja, houve uma alta de 0,1 vez. E o capex somou R$ 66,5 milhões, o que aponta uma alta anual de 29,6%.