A Lojas Quero-Quero (LJQQ3) apresentou na última segunda-feira (02), os seus resultados financeiros referente ao 1º trimestre de 2022 (1T22). Em suma, a companhia apresentou um prejuízo líquido de R$ 10,3 milhões no período.

A partir desse resultado, a companhia reverteu o lucro líquido de R$ 11,6 milhões do mesmo trimestre de 2021. Enquanto isso, a receita líquida somou R$ 540,2 milhões no 1T22. Ou seja, houve uma alta de 11,7% em relação ao 1T21.

Abaixo, confira os principais destaques da companhia no 1T22.

Resultados financeiros da Lojas Quero-Quero

Durante o 1T22, o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado reduziu 45,4%, e com isso, chegou a R$ 22 milhões. Enquanto isso, a margem Ebitda ajustada ficou em 4,1% no período, o que aponta para uma redução de 5,2 pontos percentuais, em relação ao mesmo período de 2021.

Por outro lado, a receita líquida somou R$ 540,2 milhões no 1T22. Ou seja, houve uma elevação de 11,7% na comparação com o mesmo período de 2021. Em suma, a rede de lojas apresentou no 1T22, um desempenho de vendas mesmas lojas (SSS) um pouco negativo. É dito isso, pois houve a queda de 1,5%.

De acordo com a companhia, o resultado sofreu impacto da sazonalidade histórica das vendas da companhia - no 1T22, as vendas tendem a ser menores frente ao 2º semestre.

Ademais, ocorreu uma queda da disponibilidade de renda do consumidor, somado a uma elevação da taxa de juros e a alta da inflação. E isso, impactou de forma direta o poder de compra da população.

Enquanto isso, o lucro bruto somou R$ 185,3 milhões no 1T22. Ou seja, houve uma alta de 6% em relação ao mesmo trimestre de 2021. Já a margem bruta foi de 34,3% no 1T22, uma redução de 5,9 ponto percentual na comparação anual.

Por outro lado, o resultado financeiro líquido chegou a uma despesa de R$ 30,3 milhões. O resultado aponta uma alta de 93,2% na base anual.

Ademais, a dívida líquida ajustada da companhia ficou em R$ 266,6 milhões no período em questão. Ou seja, houve uma alta de 174,8% em relação ao 1T21.

Por fim, o indicador de alavancagem financeira, medido pela relação dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,6 vez em março/22. Ou seja, houve uma alta de 1,1 vez em relação ao mesmo período de 2021.