A Localiza (RENT3) apresentou na última segunda-feira, 2 de maio, os seus resultados financeiros referentes ao 1º trimestre de 2022 (1T22). Em suma, a companhia apresentou um lucro líquido de R$ 517,4 milhões no período.

Diante disso, é possível notar que houve um aumento de 7,3% em relação ao mesmo trimestre de 2021. De acordo com a companhia, o resultado é reflexo da alta de R$ 333,1 milhões no Ebitda do período. Ele foi compensado pela alta da depreciação e das despesas financeiras.

Abaixo, confira os principais destaques da companhia durante o 1T22.

Resultados financeiros da Localiza

Durante o 1T22, o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) aumentou 41,3%, e chegou a R$ 1,138 bilhão. Enquanto isso, a margem Ebitda ajustado atingiu 68,1% no período. Ou seja, houve uma alta de 4,2p.p. frente a margem registrada em 1T21.

Já a receita líquida somou R$ 2,7 bilhões entre janeiro e março de 2022. Ou seja, houve uma diminuição de 3,1% na comparação com o mesmo período de 2021. Enquanto isso, a receita líquida de aluguéis teve uma alta de 32,7%, sendo 35,6% na Divisão de Aluguel de Carros, e 22,8% na Divisão de Gestão de Frotas.

Em suma, a Localiza atribui o aumento da receita de aluguéis a "maior diária média, visando equalizar o nível de retorno da companhia, em contexto de aumento no preço dos carros novos, nos custos de frota (manutenção, peças, depreciação) e juros".

Enquanto isso, o retorno sobre o capital investido (ROIC) do 1T22 chegou a 18,6%. Já o spread em relação ao custo da dívida depois de impostos foi de 11,0 pontos percentuais.

Segundo o documento, o valor é resultado da "visão de longo prazo e disciplina da companhia na alocação de capital, além da busca contínua por geração de valor, mesmo num cenário de aumento da taxa de juros e preço de carros novos".

Além disso, a Localiza apresentou no 1T22, um consumo de caixa de R$ 735,1 milhões. Enquanto isso, a dívida líquida da companhia ficou em R$ 8 bilhões no final do 1T22. Ou seja, houve uma alta de 14,8% em relação ao 1T21.

Por fim, o indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda, ficou em 2 vezes em março/22. Ou seja, houve uma alta de 0,1 vez em relação ao final de 2021.