A Paranapanema (PMAM3) divulgou na última quinta-feira (28), os seus resultados financeiros sobre o 1º trimestre de 2022 (1T22). Em suma, a companhia apresentou um lucro líquido de R$ 169,690 milhões no período.

A partir disso, a companhia reverteu o prejuízo de R$ 402,305 milhões aferidos no 1T21. Entretanto, o resultado líquido ajustado teve um comportamento contrário. Ou seja, saiu de um lucro de R$ 33,673 milhões do 1T21, para o prejuízo de R$ 145,335 milhões no 1T22.

Abaixo, confira todos os detalhes sobre a companhia no período.

Resultados financeiros da Paranapanema

Durante o 1T22, foram ajustados R$ 17,8 milhões de OCI (Ajuste de Avaliação Patrimonial, na sigla em inglês). Além disso, houve R$ 30,2 milhões de depreciação e amortização, R$ 372,4 milhões de variação cambial da dívida em dólar, além de outras posições, cita a empresa.

Ademais, o Ebitda seguiu negativo no 1T22. Entretanto, melhorou 9,51%, de R$ 83,323 milhões negativos no 1T21 para R$ 75,401 milhões negativos no 1T22. Já a margem Ebitda negativa reduziu 2,9 pontos percentuais. E assim, saiu de menos 6,4% há um ano para menos 9,3% agora.

Enquanto isso, o Ebitda ajustado piorou muito. E com isso, saiu de R$ 8,852 milhões há um ano, e foi a R$ 42,403 milhões no 1T22. Além disso, a margem Ebitda ajustado piorou 4,5 pp, de 0,7% negativos no 1T21 a 5,2% negativos agora. Em suma, o ajuste não inclui os efeitos de LME e dólar no estoque, OCI, contingências e outros efeitos não recorrentes.

Ademais, o resultado foi sofreu impacto

"pela redução do volume total de vendas, mix de produtos com uma proporção relevante de Cobre Primário, redução do volume de Coprodutos e por um ajuste não recorrente de período anterior referente à reconciliação das operações com brokers no montante de R$ 8,9 milhões", explica o relatório da companhia.

Paralelo a isso, a receita líquida diminuiu 38% em um ano, de R$ 1,307 bilhão para R$ 812 milhões no 1T22. Já a dívida total da companhia, no 1T22, ficou em R$ 2,951 bilhões, sendo 16% de curto prazo e 84% de longo prazo. No 1T21, a dívida estava em R$ 3,419 bilhões e 100% de curto prazo.

"O Fluxo de Caixa das atividades operacionais foi positivo em R$ 158,0 milhões, um aumento de R$ 144,8 milhões em relação ao mesmo período de 1T21, como resultado das ações para ganho de eficiência na gestão do capital de giro, influenciado principalmente pela otimização na gestão dos estoques e aumento de crédito da companhia", explica a companhia.

Por fim, em dezembro de 2021, a Paranapanema fez o pagamento da 1ª parcela de juros e principal da dívida reestruturada, no valor de US$ 27 milhões, "contribuindo para a redução do Passivo Circulante da Companhia".