A Oi (OIBR3 e OIBR4) anunciou ao mercado na quarta-feira, 26 de maio, que foi concluída a emissão de R$ 2,5 bilhões em debêntures conversíveis em ações da Brasil Telecom Comunicação Multimídia, a BTCM, que é uma subsidiária integral, constituída como a unidade de infraestrutura de fibra do grupo (InfraCo).

Segundo a Oi, a emissão dos debêntures aconteceu para financiar os investimentos da empresa que visam à criação da maior rede de fibra óptica do Brasil. Concomitante a isso, a Oi também continua tentando vender sua participação na BTCM, conforme o plano de recuperação judicial.

"A operação constitui mais uma etapa do processo de reestruturação da Oi e suas subsidiárias em recuperação judicial (Recuperandas), em linha com o Plano de Recuperação Judicial e o Plano Estratégico de Transformação, tendo como objetivo a otimização das operações e incremento dos resultados das Recuperandas e demais subsidiárias diretas e indiretas da Oi", explica o documento divulgado.

- Veja o comunicado sobre a conclusão dos debêntures da Oi na íntegra.

Ações da Oi sobem após emissão de debêntures

Após a divulgação do documento que anunciou a conclusão da emissão dos debêntures, as ações da Oi (OIBR3 e OIBR4) chegaram a saltar cerca de 4% na bolsa de valores brasileira (B3). No final do pregão de hoje (27), os papéis preferenciais estavam cotados a R$ 2,28 com salto de 2,7%.

Oi (OIBR3) registra prejuízo de R$ 3,5 bi no 1T21; melhoria de 44,2%

No primeiro trimestre de 2021 (1T21), a Oi teve um prejuízo líquido de R$ 3,504 bilhões, sendo uma melhoria de 44,2% frente ao prejuízo de R$ 6,280 bilhões desse período de 2020.

Entretanto, a Oi reverteu um lucro de R$ 1,798 bilhão no quarto trimetre de 2020 para um prejuízo no primeiro trimestre de 2021.

Por sua vez, a receita líquida da Oi no 1T21 foi de R$ 4,453 bilhões, o que é uma redução de 6,2% frente aos primeiros três meses de 2020, influenciada pelo congelamento das atividades em meio à pandemia de covid-19.

De outro lado, a linha de fibra óptica da Oi apresentou resultados positivos no 1T21, atingindo uma receita de R$ 560 milhões em um crescimento de 189% na comparação com o mesmo período de 2020.