A Pague Menos (PGMN3) divulgou os seus resultados financeiros referente ao primeiro trimestre de 2022 (1T22). Em suma, a companhia alcançou um lucro líquido ajustado de R$ 24,4 milhões no período.

A partir disso, foi possível constatar um lucro 44,8% menor em relação ao mesmo período de 2021. A baixa é em decorrência da diminuição da margem Ebitda, que ocorreu, em especial, pelo novo ciclo de expansão e pela alta de despesas financeiras no período.

Abaixo, confira os principais destaques da companhia durante o período.

Resultados financeiros da Pague Menos

Durante o período, o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado aumentou 1,9% ao ano. A partir disso, totalizou R$ 162,4 milhões no período.

Já a margem Ebitda ajustada chegou a 7,7% no período. Ou seja, houve uma baixa de 0,6 ponto percentual frente àquela registrada no mesmo período de 2021.

Enquanto isso, as vendas mesmas lojas aumentaram 7,1% no 1º trimestre de 2022, acima da inflação, ponderada as categorias de produtos que a empresa comercializa, que foi de 6,3% no período.

Ao mesmo tempo, a receita líquida somou R$ 1,97 bilhão no 1T22. E assim, foi possível notar uma alta de 11,1% na comparação com o mesmo período de 2021.

Ademais, o lucro bruto somou R$ 625,2 milhões no 1T22. Ou seja, houve uma alta de 9,9% em relação ao mesmo trimestre de 2021. Já a margem bruta foi de 29,6% no 1T22, o que aponta uma baixa de 0,2 ponto percentual em relação ao 1T21.

Por outro lado, as despesas gerais administrativas somaram R$ 64,7 milhões no 1T22. Ou seja, houve uma alta de 30,2% em relação ao 1T21.

Enquanto isso, o resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$ 82,3 milhões no 1T22. Ou seja, houve uma alta de 59,5% sobre as perdas financeiras registradas no mesmo período de 2021.

Ademais, o fluxo de caixa livre foi negativo em R$ 22,5 milhões. Apesar disso, houve uma melhora de R$ 55,9 milhões em relação ao 1T21. O menor consumo de caixa se relaciona ao incremento no fluxo de caixa das operações, gerado pela manutenção do ciclo de caixa em patamar controlado.

Além disso, a dívida líquida da companhia chegou a R$ 584,9 no 1T22. E com isso, houve uma alta de 66,6% em relação ao mesmo período de 2021.

Por fim, o indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,5 vez em março/22. Ou seja, houve uma alta de 0,5 vez em relação ao 1T21.