A Positivo Tecnologia (POSI3) divulgou na última quarta-feira (11), os seus resultados financeiros referente ao primeiro trimestre de 2022 (1T22). Em suma, a companhia alcançou um lucro líquido ajustado de R$ 28,4 milhões.

A partir disso, foi possível constatar uma alta de 6,9% em relação ao mesmo período de 2021. Já no critério não ajustado, o valor caiu 49% na comparação anual. De acordo com a companhia o resultado é decorrente da queda do dólar em relação ao real no período.

Abaixo, confira os principais destaques da companhia durante o 1T22.

Resultados financeiros da Positivo Tecnologia

Durante o primeiro trimestre de 2022, a companhia teve um Ebitda de R$ 125,5 milhões no período. A partir disso, foi possível constatar uma alta de 150,4% em relação aos R$ 50,1 milhões do 1T21.

Enquanto isso, a receita líquida chegou a R$ 1,031 bilhão. Ou seja, o valor é 52,5% maior em relação ao 1T21. Já com relação ao 4T21, houve uma baixa de 4%.

Ademais, a Positivo terminou o mês de março, com uma dívida líquida de R$ 664,7 milhões. O valor é reflexo da maior necessidade de financiamento de capital de giro, por conta do forte crescimento da empresa.

Por outro lado, houve uma melhor geração de caixa. É dito isso, pois houve uma alta de 75% do Ebitda acumulado dos últimos 12 meses.

Com relação a margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) ajustada, ocorreu uma alta de 3,1 pontos percentuais, para 12,2%.

De acordo com a companhia, o resultado se deve à forte demanda dos segmentos corporativos e instituições públicas. Além disso, houve um crescimento das Avenidas de Crescimento. Ou seja, "cada vez mais agregam valor ao nosso negócio principal como fonte de receita recorrente e com margens saudáveis", explica a companhia.

Enquanto isso, o endividamento variou para cima, quando comparado ao 1T21. Sendo assim, nos primeiros trimestre de 2022, ficou em 1,6 vez (dívida/Ebitda), contra 1,1 vez (x) do 1T21.

Ademais, a unidade de vendas no varejo (Consumer), que representa 12,7% da receita bruta da Positivo, terminou o 1T22 com um faturamento de R$ 152 milhões. Ou seja, houve uma queda de 69% em relação ao 1T21.

Por fim, a área corporativa somou a receita bruta de R$ 331 milhões. O resultado aponta uma alta de 141% em relação ao 1º trimestre de 2021.