Na última terça-feira, 28 de junho, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, afirmou que o preço médio da gasolina deve diminuir 21%. Com isso, deve passar dos atuais R$ 7,39, para R$ 5,84 o litro.

Isso deve ocorrer, graças às propostas aprovadas pelo Congresso e as medidas adotadas pelo governo (uma baixa de R$ 1,55). Os dados foram apresentados aos deputados em audiência pública na Câmara.

Dentre as medidas incluídas nas projeções, estão a Lei Complementar 194/2022. A mesma limitou a cobrança do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo, e as medidas sobre a tributação de diesel discutidas no Supremo Tribunal Federal (STF).

Sachsida fala sobre os preços dos outros combustíveis

Sachsida também falou sobre o preço do óleo diesel B S10. O mesmo deve ter uma baixa de 1,7% na média dos preços nacionais. E assim, deve passar dos atuais R$ 7,68 para R$ 7,55 (ou R$ 0,13). Já para o etanol, a baixa potencial é de R$ 6,1%, de R$ 4,87 para R$ 4,57 (ou R$ 0,30).

Ademais, o ministro minimizou a redução menor do diesel, e afirmou que, por aparentar que o efeito das medidas no preço de combustível é menor, isso aconteceu porque os tributos federais estão zerados desde março.

Quanto ao Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), os dados apontam que o preço médio atual pode reduzir 2,3%. E assim, ir de R$ 112,70 para R$ 110,07, o que aponta uma baixa de R$ 2,63.

Troca de comando da Petrobras

Ao abordar a troca de comando da Petrobras, Sachsida disse que considera que o grande desafio da estatal é a gestão. Além disso, ele explica que "todos concordam que há algo de errado" com a empresa no modelo atual.

Depois de ser indicado por Sachsida para a presidência da Petrobras, Caio Paes de Andrade assumiu o cargo. Andrade é o 4º presidente da estatal indicado pelo governo Bolsonaro, em menos de 4 anos. Ele substituiu José Mauro Coelho no comando da empresa.

Quanto à possibilidade da criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a Petrobras, ele disse que o colegiado tem foco mais político do técnico. Apesar disso, disse que o Ministério de Minas e Energia (MME) vai apoiar a decisão.