Na última terça-feira, 25 de janeiro, o Tesouro Nacional divulgou que as vendas de títulos do Tesouro Direto superaram os resgates em R$ 1,791 bilhão em dezembro de 2021. Além disso, as vendas de títulos chegaram a R$ 3,293 bilhões. E os resgates somaram R$ 1,687 bilhão. Deste total, R$ 1,502 bilhão se referem a recompras.

Em suma, os títulos mais buscados pelos investidores foram aqueles que sofrem a correção da taxa básica de juros, a Selic. Eles corresponderam a 57,6% do total. Já os títulos vinculados à inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Exemplo disso, é o Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, que tiveram participação de 32,2% nas vendas. Enquanto isso, os prefixados, aqueles com juros definidos na hora da emissão, foram 10,3%.

Tesouro Direto alcança vendas de R$ 3,293 bilhões

Com relação à rentabilidade acumulada, o grande destaque de dezembro foi para o título Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2031. O mesmo registrou uma variação de 4,74%.

Enquanto isso, o estoque total do Tesouro Direto chegou a R$ 79,19 bilhões no final do mês de dezembro. E dessa forma, houve uma elevação de 3,4% em relação a novembro, que foi de R$ 76,60 bilhões. Além disso, representa um crescimento de 26,3% sobre dezembro de 2020 (R$ 62,70 bilhões).

Já os títulos remunerados por índices de preços dizem respeito ao maior volume no estoque, chegando a 55,2%. Em seguida, estão os títulos indexados à taxa Selic, com participação de 26,4%. Por fim, estão os títulos prefixados, com 18,4%.

No que diz respeito à composição do estoque por prazo, o balanço aponta que 1% dos títulos vencem em até 1 ano. Grande parte, 64,8%, é composta por títulos com vencimento entre 1 e 5 anos. Enquanto isso, os títulos com prazo entre 5 e 10 anos, falam sobre 11,2%. E aqueles com vencimento acima de 10 anos, a 23,0%.

Com informações, Agência Brasil.