Na última quarta-feira (27), o grupo Ânima e a Vivo anunciaram uma joint-venture na área de educação. De acordo com o fato relevante comunicado pela holding de ensino, cada uma das empresas vai ter 50% de participação na nova empresa (ainda sem nome). A mesma vai entrar em operações em 2022, com uma equipe totalmente independente.

Em suma, a intenção é que a Ânima entre com o know-how de educação, e a Vivo oferte a expertise em ofertas de serviços digitais. A nota plataforma deve trazer educação continuada, e foco em empregabilidade em áreas como a Tecnologia, Gestão, Negócios e Turismo. Abaixo, confira os detalhes.

Vivo e Ânima Educação anunciam parceria

De acordo com Daniel Castanho, fundador e presidente do conselho de administração da Ânima Educação, o lançamento do produto condiz muito com o momento atual de pandemia. É dito isso, pois muitas pessoas estão repensando a própria carreira ou tiveram que trocar de emprego.

Em relação ao público-alvo, Castanho diz que é "todos os que quiserem aprender". A operação lembra muito a aliança entre a Cogna Educação e a TIM para o ensino à distância pelo celular. A joint-venture formada por ambas, vai ofertar mais de 400 cursos livres. Também devem ser oferecidos mais de 250 cursos de graduação e pós-graduação, em modalidade de ensino 100% digital.

O principal público-alvo é a base de 50 milhões de usuários da Vivo. Ainda segundo o Fato Relevante, a conclusão da operação está sujeita à negociação e celebração dos documentos definitivos. Também é necessária a aprovação do CADE. Ademais, Daniel Castanho diz que é o foco em ir além do conteúdo.

"Há plataformas que só distribuem conteúdo e outras só desenvolvem metodologia. No nosso caso, queremos entender desde pontos como a forma de aprendizado dos usuários, se são mais visuais e menos visuais, por exemplo, além de oferecer conteúdos síncronos e assíncrononos e fomentar uma comunidade em torno do aprendizado. Tudo isso, é claro, como uma análise de dados bastante sofisticada", diz Daniel.

A plataforma não deve ofertar todos esses recursos "de largada". E sim, passar por um processo de fases, até que tudo isso esteja de pé.