Banco do Brasil (BBAS3) divulgou, na última quarta-feira, 11 de maio, os seus resultados financeiros referente ao primeiro trimestre de 2022 (1T22). Em suma, a companhia apresentou um lucro ajustado recorde de R$ 6,6 bilhões no período.

A partir disso, foi possível constatar um desempenho 34,6% superior ao reportado no 1º trimestre de 2021. Já na comparação com o 4º trimestre de 2021 (4T21), a alta do lucro foi de 11,5%.

Abaixo, confira os principais resultados da companhia durante o 1T22.

Resultados financeiros do Banco do Brasil

De acordo com o presidente do Banco do Brasil (BB), Fausto Ribeiro, "A entrega de resultados robustos ao longo dos últimos trimestres permitiu que nos aproximássemos da rentabilidade dos pares privados".

Enquanto isso, o retorno sobre o patrimônio líquido ajustado (ROE) do trimestre aumentou 3,1 pontos percentuais, para 17,3%.

Ao comparar com o 4T21, o lucro sofreu influência dos seguintes fatores:

  1. Alta de 3,6% da margem financeira bruta;
  2. Diminuição de 27,2% das despesas com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD);
  3. Redução de 3,7% das despesas administrativas.

Com relação ao mesmo período de 2021, o dado ajustado foi influenciado pelos seguintes motivos:

  1. Alta de 5,6% da margem financeira bruta;
  2. Elevação de 9,4% das receitas de prestação de serviços;
  3. Aumento de 20,1% no resultado de Participações em Controladas, Coligadas e JV;
  4. Alta de 6% nas despesas administrativas.

Ao mesmo tempo, a margem financeira bruta, que mede o resultado com operações que rendem juros, foi a R$ 15,3 bilhões no 1T22. Ou seja, houve uma alta de 3,6% em relação ao 4T21, e alta de 5,6% na comparação com o 1T21.

Paralelo a isso, as receitas de prestação de serviços chegaram a R$ 7,5 bilhões no 1T22. O índice aponta para uma baixa de 3,8% na comparação com o 4T21. Já em relação ao 1T21, o aumento foi de 9,4%.

Por outro lado, a Carteira de Crédito Ampliada, que inclui, além da Carteira Classificada, TVM privados e garantias, chegou a R$ 883,5 bilhões no 1T22. Em relação ao 4T21, a alta foi de 1%. Já na comparação com o 1T21, o aumento foi de 16,4%.

Enquanto isso, a carteira Pessoa Física aumentou 1,2% frente ao 4T21. Já na Pessoa Jurídica houve uma alta trimestral de 1,0%.

Ademais, o Banco do Brasil atingiu R$ 2,0 trilhões em ativos totais no período. Ou seja, houve uma alta de 5,4% no trimestre e 11,4% no ano.

Ao mesmo tempo, o índice de inadimplência de operações vencidas há mais de 90 dias teve um aumento em relação ao 4T21, quando estava em 1,75%. Atualmente, ele está em 1,89%. Já com relação ao 1T21, ocorreu uma baixa, já que o índice estava em 1,95%.

Por fim, as despesas administrativas aumentaram 6% em 12 meses, para R$ 8,2 bilhões. Ou seja, o valor ficou abaixo da inflação do período.

Anúncio de proventos

Assim que anunciou os resultados, o Banco do Brasil anunciou que aprovou, no último dia 09 de maio, a distribuição de R$ 443.296.279,71 a título de remuneração aos acionistas sob a forma de dividendos.

Enquanto isso, outros R$ 1.477.370.475,92 devem ser distribuídos sob a forma de Juros sobre Capital Próprio (JCP), ambos relacionados ao 1º trimestre de 2022.

Assim, os valores devem ser pagos no dia 31 de maio, tendo como base a posição acionária de 23 de maio, sendo as ações negociadas "ex" direito a partir de 24 de maio.

Por fim, o valor por ação será de R$ 0,15534705486 para os dividendos. Já para os JCP, o valor será de R$ 0,51772406601.