O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) ficou em 0,52% no mês de maio. Dessa forma, foi possível notar uma desaceleração no índice, já que em abril, ele chegou a 1,41%.

Em suma, a alta dos preços tanto ao produtor quanto ao consumidor mostrou alívio por conta dos combustíveis, afirmou a Fundação Getulio Vargas (FGV), na última segunda-feira (30).

Diante desse resultado, o índice passou a acumular uma alta de 7,54% em 2022, e de 10,72% em 12 meses. Já em relação ao mês de abril, a soma de 12 meses ficou em 14,66%.

IGP-M: inflação do aluguel fica em 0,52% em maio

Em suma, o IGP-M é conhecido como 'inflação do aluguel'. Ele serve de parâmetro para o reajuste de vários contratos, como os de locação de imóveis.

Além da variação dos preços ao consumidor, o índice também segue o custo de produtos primários, matérias-primas, preços no atacado e dos insumos da construção civil.

De acordo com André Braz, Coordenador dos Índices de Preços,

"Os recuos observados nas taxas de variação do IPA (1,45% para 0,45%) e do IPC (1,53% para 0,35%), refletem a desaceleração dos preços dos combustíveis fósseis. No índice ao produtor, o óleo diesel, combustível de maior peso, variou 3,29% em maio, ante 14,70% em abril. Já no IPC, a gasolina, combustível com maior destaque no orçamento familiar, subiu 1,01% em maio, depois de ter avançado 5,86% em abril".

A partir desse resultado de maio, o IGP-M no acumulado em 12 meses até maio ficou abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) - considerado uma prévia da inflação oficial do país. O mesmo registrou taxa de 0,59% em maio e acumulou 12,20% em 12 meses.

Por fim, em maio de 2021, o IGP-M tinha aumentado 4,10% e acumulava alta de 37,04% em 12 meses. A "inflação do aluguel" encerrou 2021 com uma elevação de 17,78%, acima da inflação oficial do Brasil que IPCA que ficou em 10,06%.