Ao alcançar a vida adulta, chegam as obrigações: trabalhar, pagar as contas da casa, a fatura do cartão de crédito, bem como guardar uma quantia todo mês. E pasme: você pode fazer tudo isso, e ainda guardar dinheiro. Tudo isso, tem a ver com a liberdade financeira.

Entretanto, você sabe o que significa esse termo? Já ouviu falar? E como se diferencia da independência financeira? Pensando nisso, elaboramos esse material, que inclusive apresenta dicas de como conseguir alcançar a tão sonhada liberdade financeira. Saiba mais a seguir.

O que significa liberdade financeira?

A liberdade financeira é poder escolher o que fazer com mais tranquilidade: se você vai viajar no fim de semana, ou assistir uma série sem sair de casa, por exemplo.

Ou seja, independente da escolha, nenhuma delas vai prejudicar a organização das suas finanças, pois a sua renda é suficiente para cobrir os seus gastos, e ainda te dar tempo de investir tempo e dinheiro em lazer.

De acordo com o autor americano Grant Sabatier, "conseguir organizar suas finanças e guardar dinheiro, poderá te proporcionar a flexibilidade de viver como você deseja."

Liberdade financeira x Independência financeira

Em suma, muitas pessoas se confundem com esses dois termos. Entretanto, apesar de parecidos, eles são diferentes. Diariamente, é comum ouvir frases como "Hoje sou independente financeiramente. Saí da casa dos meus pais e pago minhas próprias contas". Porém, não é bem assim…

A independência financeira é quando a pessoa acumula uma certa quantia de patrimônio que lhe permite viver de renda. Ou seja, quando os valores acumulados e investidos durante a vida, são suficientes para suprir as necessidades e pagar os seus compromissos financeiros, sem depender de nenhuma outra fonte de receita.

Já a liberdade financeira é a autonomia que alguém alcança no campo das finanças. Dessa forma, é possível tomar decisões financeiras com maior tranquilidade. Tais como, comprar ou não, tal coisa ou ir ou não a tal lugar. Sempre lembrando das suas metas e objetivos.

4 dicas que podem te ajudar a chegar na liberdade financeira

1 - Entenda os seus gastos

Antes de mais nada, você precisa saber o quanto você ganha e o quanto você pode gastar. De acordo com uma pesquisa do SPC de janeiro de 2019, 36% dos brasileiros não sabem administrar as suas finanças pessoais.

Segundo o levantamento feito em todas as capitais pela CNDL, e pelo SPC Brasil, feita em janeiro de 2020, quase metade (48%) dos consumidores brasileiros não controla o seu orçamento. Os motivos são a confiança na memória para anotar despesas (25%), não fazer nenhum registro dos ganhos e gastos (20%) ou ainda dar essa função para terceiros (2%).

Sendo assim, é muito importante listar os seus gastos em uma planilha. Dessa forma, você pode ter controle e saber até onde pode ir.

2 - Quite as suas dívidas

No caso de dívidas, liste todas elas, e entre em contato com a instituição financeira, banco ou pessoa para quem você deve. Ademais, esteja atento aos juros e às taxas cobradas, e tente negociar os valores.

Em suma, pagar as contas que estão atrasadas devem ser a sua prioridade antes de começar a guardar um dinheiro para viajar ou colocar qualquer outro projeto em prática. Assim que sobrar, é hora de pensar em investir.

3 - Entenda qual é o seu perfil de investidor

Se você quiser fazer um investimento, é preciso entender qual é o seu perfil de investidor. Em suma, ele é uma classificação que cada investidor ou pessoa que aplica o seu dinheiro em um produto de investimento ganha, ligada ao risco que está disposta a assumir com as suas aplicações.

Veja os 3 principais perfis:

  • Conservador: este perfil é indicado para quem prefere investir o seu dinheiro em produtos que possuem nenhum ou baixo risco. Os investimentos de renda fixa são os que têm mais afinidade com esse perfil - já que os riscos são baixos e ainda há a "garantia" de uma renda mensal.
  • Moderado: neste perfil, a pessoa está disposta a assumir riscos um pouco maiores para ter uma rentabilidade maior. Entretanto, não abre a mão de uma certa segurança. Por isso, ele investe tanto em renda fixa quanto em outras opções, como fundos multimercados (de médio risco) e até ações.
  • Agressivo: neste perfil, a pessoa está disposta a correr riscos para ter maior rentabilidade - e até perder parte de seu patrimônio em nome disso. Em uma carteira de investimentos, a maior parte de suas aplicações está em produtos de renda variável, tais como as ações, fundos de ações, opções, entre outros.

4 - Faça um planejamento

Por fim, realize um planejamento. Ele vai ser um grande aliado para aproveitar os benefícios de ser livre financeiramente. Ademais, tenha em mente, os seus sonhos e metas a curto e longo prazo. Dessa forma, você vai poder acompanhar todas as informações que dizem respeito à sua vida financeira.

Com informações, Blog Nubank.