A Brasil, Bolsa, Balcão, conhecida como B3, que administra a custódia de ações na bolsa (B3SA3), irá distribuir R$ 300 milhões de reais entre os acionistas associados até 30 de junho. O pagamento de Juros sobre Capital Próprio (JCP) aos sócios tem previsão para 7 de agosto de 2020.

A informação foi anunciada pela B3 após uma reunião ordinária do conselho da administração, realizada em 25 de junho, quando o pagamento, dentre outras ações, foram planejadas.

Os R$ 300 milhões equivalem ao valor bruto acionário de R$ 0,14680257; de forma que cada ação será paga no valor líquido de R$ 0,12478218. Mas esses valores poderão ser alterados até a data do pagamento para que haja o enquadramento aos planos vigentes. A data com era até 30 de junho, com data ex-dividendos em 1º de julho.

Sobre a B3

Com destaque mundial, por causa de sua estrutura tecnológica, a B3 é uma sociedade de capital aberto que atua em mercado de bolsa e balcão, integrada por diversos índices (como o Ibovespa); sendo suas ações (B3SA3) negociadas em Novo Mundo, o que já evidencia seu comprometimento de boa governança.

Primeiro trimestre de 2020 termina em alta

Mesmo com os impactos graves causados pela pandemia do novo coronavírus às empresas e aos investidores, a B3 captou a receita de R$2,125 bilhões de reais, o que representa uma alta de 38,7% em comparação com o primeiro trimestre de 2019 (1T19). No mesmo íncrivel ritmo, os acionistas também sentiram o aumento de 69,1% do valor líquido das ações da companhia.

Veja algumas das receitas obtidas no 1T20 por segmento:

  • Segmento Balcão: R$ 245,5 milhões - alta de 2% sobre o 1T19;
  • Segmento Listado: receita de R$1,506 bilhão - que foi 57,7% maior do que no 1T19;
  • Segmento Infraestrutura para Financiamento: receita de R$104,3 milhões: uma queda de 31,5%;
  • Segmento Tecnologia, dados e serviços: receita de R$269,6 milhões - alta de 46,6% sobre o 1T19

De acordo com a B3, o interesse em se tornar sócio de grandes empresas está se espalhando pelo país, pois houve aumento de 115,5% de investidores na renda variável, mesmo com a alta volatilidade do mercado nestes tempos. E isso é explicado pela necessidade da diversificação das carteiras de investimento para sobreviver às atuais taxas de juros baixas.