Recentemente, o programa Balanço Geral da Record exibiu uma notícia muito importante, na qual pode favorecer aqueles que tenham uma moeda de R$ 1 em casa. Essa moeda R$ 1 real é de 2008, conhecida como bifacial. O que a torna tão especial? Bem, essa pequena peça tem um erro de confecção único, apresentando apenas a face de R$ 1 real nos dois lados, sem nenhum rosto, podendo valer até R$ 8 mil.

Créditos: Divulgação/Balanço Geral/Youtube
Créditos: Divulgação/Balanço Geral/Youtube

Com uma tiragem inicial de mais de 6 milhões de unidades, a singularidade dessa moeda reside no equívoco de impressão. Para identificá-la, é preciso estar atento às características: ano de 2008, bifacial (ambos os lados iguais), mostrando apenas a coroa, sem a efígie facial.

Os numismatas, especialistas em cédulas e moedas, afirmam que esse detalhe peculiar pode valorizar a moeda a R$ 8 mil. O canal ‘RNF Coleções no TikTok’ ainda revelou que essa bifacial é uma raridade absoluta, tornando-a ainda mais desejada pelos colecionadores.

Veja o vídeo abaixo:

Vídeo incorporado do YouTube

Olimpíadas: Moedas com história e valor

Além das moedas com erros de impressão, as moedas comemorativas também se destacam no mundo da numismática. A Casa da Moeda do Brasil, responsável pela fabricação do dinheiro brasileiro, lança modelos diferentes de cédulas e moedas em ocasiões especiais. Um exemplo é a coleção de Moedas das Olimpíadas do Brasil, lançada em 2016 após o evento no Rio de Janeiro.

A moeda da "entrega da bandeira olímpica", celebrando a transição dos jogos de Londres em 2012 para o Rio em 2016, é uma das mais cobiçadas, com uma tiragem de apenas 2 milhões de unidades. Ela pode valer mais de R$ 350, considerando sua raridade.

Conjunto dos esportes olímpicos

Outro destaque é o conjunto de moedas relacionadas aos esportes olímpicos, fabricadas entre 2012 e 2016. Com 16 modelos diferentes, cada uma representando uma modalidade, essas moedas, inicialmente emitidas em grande quantidade, podem agora valer até R$ 7 mil, dependendo da raridade e demanda dos colecionadores. Os modelos variam desde atletismo e natação até judô e mascotes Vinícius e Tom.

Erros que valem ouro

Ao segurar uma moeda nas mãos, seja ela de uma coleção especial da Casa da Moeda ou não, é sempre interessante dar uma boa olhada nela antes de gastá-la. Erros de cunhagem podem transformar uma moeda comum em um valor muito maior que impresso. Aqui estão alguns exemplos:

  • Letra P marcada: Uma moeda de R$ 1 com a letra P abaixo da palavra "Real" indica que foi usada como teste, podendo valer até R$ 10 mil.
  • Núcleo deslocado: Uma moeda com a parte prateada deslocada do centro pode custar até R$ 1 mil.
  • Disco único: Moedas com apenas um metal podem valer mais de R$ 1.500.
  • Batida dupla: Uma moeda com batida dupla pode valer cerca de R$ 2 mil.
  • Cunho descentralizado: Quanto mais descentralizado o cunho, mais valiosa a moeda, podendo chegar a R$ 1.500.
  • Bifacial: Moedas de R$ 1 com informações repetidas nos dois lados podem valer até R$ 3.500, sendo uma das mais cobiçadas pelos colecionadores.